A Iberinform, filial da Crédito y Caución, revelou que 39% das agências de viagens em Portugal possui um risco de incumprimento baixo, representando 67% do volume total de negócios.
O risco elevado é observado em 3% das empresas, enquanto o risco máximo é observado em apenas 1% das empresas. Em conjunto, as agências nos parâmetros de risco elevado ou máximo faturam pouco mais de 1%.
De acordo com os dados do Insight View, existem apenas 4% de empresas com risco de incumprimento máximo ou elevado, num setor em recuperação pós pandemia, com um “crescimento notável” superior a 26% face ao período anterior.
Segundo os dados do Insight View, cerca de 18% das agências de viagens têm menos de um ano de existência. A proporção de empresas aumenta ligeiramente com o tempo de atividade, alcançando 20% para empresas com dois a cinco anos de existência e 30% para aquelas com seis a dez anos. As empresas com mais de 25 anos constituem apenas 9% do total, sendo, ainda assim, as que mais contribuem para o volume de negócios com uma percentagem de 37% do total e são as empresas onde o risco de incumprimento é menor.

Lisboa é o principal centro de negócios deste setor, alojando 36% das empresas e representando 64% do volume total de negócios, a maior fatia dos distritos portugueses. Faro e Porto, respetivamente, contam com 13% e 14% das empresas. Outras regiões em destaque são Setúbal e Madeira, com 5% das empresas. O restante território nacional abriga 26% das empresas.
“A distribuição por dimensão das empresas mostra a atomização de um setor onde a presença das grandes e médias empresas é bastante reduzida, sendo o setor constituído em 99% por micro e pequenas empresas, estas últimas representando 14%”, refere a Iberinform em comunicado.
“Verificamos, ainda assim, que as empresas pequenas possuem a maior fatia de vendas e que as médias e grandes empresas, individualmente, possuem maior volume de faturação que as pequenas empresas, sendo as empresas médias as que representam um menor score de risco associado”, conclui.