As pessoas que viajam a partir do aeroporto de Fiumicino, em Roma, vão poder transportar líquidos na sua bagagem de mão sem estarem limitadas aos 100 mililitros anteriormente permitidos, graças a novos controlos de segurança que verificam o conteúdo. Os computadores, comprimidos e telefones também já não necessitarão de ser retirados da bagagem para passarem pelo scanner.
A medida vai afetar os viajantes que passam pelo Terminal 1 do aeroporto de Fiumicino, de onde partem cerca de 70% dos voos deste aeroporto, confirmou na segunda-feira a empresa Aeroporti di Roma (ADR).
Já foram instalados controlos de segurança “ainda mais rápidos e simples” no terminal, que realizam um “verdadeiro CAT scan” (tomografia axial computorizada) aos passageiros e aos seus pertences, de acordo com uma declaração.
Desta forma, os viajantes poderão levar na sua bagagem de mão líquidos superiores aos atuais regulamentos europeus, que os limitam a 100 ml por embalagem, bem como computadores, tablets ou telefones, que até o momento tinham de ser retirados da bagagem para passarem pelo scanner.
Esta tecnologia oferece “os mais altos níveis de segurança” ao mesmo tempo que “melhora a experiência do passageiro”, acelerando o processo de rastreio antes do embarque. As máquinas efetuam imagens 3D de pessoas e verificações de explosivos e outras substâncias perigosas.
O sistema também será estendido ao Terminal 3 até o final do ano para todos os viajantes, com exceção daqueles com destino aos Estados Unidos e Israel, sujeitos a procedimentos de segurança específicos.





