Após quatro meses de negociação, a Confederação Espanhola de Agências de Viagens ( CEAV ) anunciou esta sexta-feira, dia 1 de outubro, que chegou a acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) para a flexibilização dos critérios financeiros que serão aplicados no próximo ano às agências espanholas.
Para a confederação espanhola este acordo é um “grande sucesso” dada a situação excecional que as agências de viagens estão a atravessar.
Até 30 de agosto de 2022, cada agência deve indicar se opta por ser avaliada pelos seus resultados económicos para 2020 ou 2021. “Se não for reportado de forma confiável à IATA nessa data, a revisão das contas para 2021 será considerada aplicável”, informa a CEAV.
Ao mesmo tempo, acordou-se em manter a flexibilidade dos critérios, tanto das classificações aplicáveis, quanto dos índices, que são aplicados em função da faturação de cada agência.
Neste sentido, a CEAV recorda que “o resultado da classificação necessária foi diminuído para não ter que apresentar garantia e, para as agências que são analisadas por rácios, foi alterada a solvência de curto prazo, a qual foi estabelecido em 0,9 sem ponderação, bem como o rácio de lucro, permitindo às agências de viagens apresentarem perdas até 50% dos seus fundos próprios”.
Por fim, também foi possível “manter a frequência padrão de pagamento de 10 dias, com redução aprovada no ano passado, e posterior entrega de recursos nos cinco dias úteis após o recebimento da liquidação”.