Segunda-feira, Dezembro 9, 2024
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AHP defende apoios específicos para a hotelaria e um plano de desconfinamento ajustado ao território

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A Associação de Hotelaria de Portugal (AHP) lamenta que o pacote de novas medidas de apoio à economia e ao emprego publicado no DL nº23-A/2021 não contemple linhas de crédito específicas para a hotelaria e considera que a linha de 300 milhões de euros, criada no âmbito do Programa APOIAR, “pode não ser suficiente para salvar o Turismo, que se encontra numa situação dramática”.

“Os novos apoios anunciados são bem-vindos e serão importantes para a retoma económica e manutenção dos postos de trabalho, mas o Governo deveria ter ido mais longe no que respeita às especificidades das várias atividades. Lamentamos que ainda não haja uma linha de crédito para o turismo, que possa ajudar a suportar custos fixos gerais e operacionais e que a redução da TSU seja só de 50% quando há o encerramento das fronteiras e de circulação impedindo o acesso de turistas.”, refere Raul Martins, presidente da AHP.

Recorde-se que a AHP defendeu no seu Plano ‘SOS Hotelaria’, um conjunto de medidas destinadas aos hotéis – devido à natureza das operações, à configuração das empresas e aos quadros de pessoal – entre as quais linhas de crédito específicas para a hotelaria.

A expansão do programa Apoiar, o alargamento dos programas Apoiar Rendas e Apoiar + Simples bem como a prorrogação do apoio à retoma processiva são importantes medidas, mas a AHP entende que poderiam ser reforçadas e os seus prazos dilatados. A título de exemplo, a associação considera essencial o prolongamento da linha de apoio à retoma progressiva até 30 de junho de 2022 e não setembro de 2021, conforme indica a portaria.

A AHP apela ainda “a que haja mais rapidez do Estado e da banca comercial a ativar as linhas de crédito para que o dinheiro chegue rapidamente às empresas”. “Recordamos que a hotelaria é das atividades mais afetadas pela pandemia, com quebras de quase 80% nas receitas, alojamento e outros (F&B, Spas e ginásios, eventos, etc), significando uma perda de 3.6 mil M€. Para enfrentar estas perdas, as empresas precisam de medidas mais robustas e céleres para garantirem as suas operações”, adianta o presidente da AHP.

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