A APHORT revela que os empresários do setor apoiam a decisão de procuras de alternativas à TAP e defende que compete ao Governo garantir os meios necessários para que essas alternativas possam ser criadas. Perante o eventual incentivo que tenha sido dado à região norte para fazer uma aposta estratégica nas rotas da Iberia e no aeroporto de Madrid, a APHORT encara esse como o caminho natural que a região deve fazer.
“Os empresários do setor do turismo só podem ficar agradados com esta recomendação, que traduz não só uma preocupação real com o crescimento e a afirmação turística do país e, em particular, da região norte, mas também uma visão saudável sobre o papel que o Aeroporto Francisco Sá Carneiro deve assumir nessa equação”, afirma Rodrigo Pinto de Barros, presidente da APHORT.
“Há muito que a APHORT tem vindo a defender publicamente que a região norte não pode ficar refém da TAP. A procura de alternativas a esta companhia aérea deverá ser uma decisão natural e os empresários do setor estão prontos para a apoiar. Compete ao Governo garantir os meios necessários para que o Aeroporto Francisco Sá Carneiro possa negociar com outros operadores”, declara.
Tratando-se do aeroporto nacional cuja zona de influência é a maior do país, cobrindo o norte e parte do centro de Portugal e ainda a Galiza, esta é uma questão que, na opinião da APHORT, deve ser avaliada aos olhos do interesse nacional, na medida em que vai muito além dos interesses do Porto e da região norte. “A necessidade de manter o Aeroporto Francisco Sá Carneiro competitivo e apelativo a nível internacional tem de ser encarada como um ponto incontornável no que diz respeito às prioridades para o desenvolvimento do turismo do nosso país. É essencial que esta questão integre a agenda nacional de uma vez por todas”, defende Rodrigo Pinto de Barros.