Pode levar até três anos para que o turismo no Médio Oriente recupere os níveis de 2019, de acordo com uma nova pesquisa recente da YouGov, solicitada pela Reed Exhibitions, organizadora da Arabian Travel Market.
“O lançamento das vacinas, a procura reprimida apoiada por grandes economias de consumo, a recuperação de empregos e restrições de viagens vão motivar o retorno ao crescimento económico global de 5,6 por cento este ano”, refere o estudo.
A contribuição total da indústria de viagens e turismo em 2019 representou dez por cento do PIB total mundial, destacando sua importância para a economia global.
“Isso é muito encorajador”, disse Danielle Curtis, diretora da Arabian Travel Market, que está a acontecer no Dubai World Trade Center até à próxima quarta-feira, 19 de maio.
“Em 2020, os gastos com viagens internacionais de lazer eram apenas 20 por cento do valor gasto no ano anterior. Porém, neste ano, os gastos em relação a 2019, vão recuperar-se para cerca de metade. Aumentará para 75 por cento em 2022 e 95 por cento em 2023, até 2024, quando os gastos neste segmento excederão os níveis pré-COVID até dez por cento”, acrescentou Curtis.
Nas economias avançadas, as taxas de poupança das famílias aumentaram de menos de dez por cento antes de 2020 para um pico de 25 por cento durante o bloqueio, antes de cair para pouco mais de 15 por cento quando as restrições foram atenuadas.
“Em termos de implantação de vacinas, embora a distribuição possa ser desigual e, portanto, inibir alguns destinos de receber turistas, muitos destinos de lazer populares, como Emirados Árabes Unidos, EUA, Reino Unido, Israel, Espanha e Turquia pretendem ter até 70 por cento de suas populações vacinadas antes o final de 2021. Outras medidas serão necessárias e provavelmente serão introduzidas em muitos destinos para facilitar a recuperação de viagens, como testes mais difundidos”, conclui o estudo.