Os aviões supersónicos não têm lugar no futuro, considera Willie Walsh, diretor geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) e ex-CEO da British Airways, acrescentando que não os compraria se ainda dirigisse uma companhia aérea, rejeitando o plano da United Airlines de trazê-los de volta.
As viagens de passageiros supersónicos morreram com saída do Concorde em 2003, mas a United Airlines anunciou no início de junho um acordo para a compra de 15 aviões supersónicos Overture da Boom.
“Assistiremos com interesse, mas não, eu não compraria”, disse Walsh numa conferência aérea na passada quinta-feira. “Não estou convencido de que o transporte supersónico seja a medida certa no futuro”, citado pela Reuters.
“Tive a sorte de poder observar a rentabilidade do Concorde antes de ingressar na British Airways … Não foi uma operação lucrativa”, acrescentou.