A Booking.com informou esta sexta-feira, 27 de junho, que removeu cerca de 2% dos seus anúncios em Espanha – um total de 4.000 alojamentos – a pedido do Governo, que acusava os estabelecimentos em causa de não terem licenças válidas.
“A pedido do Ministério do Consumo, removemos um número muito reduzido de anúncios em Espanha”, afirma a Booking, numa declaração enviada à AFP.
De acordo com a plataforma de hotéis, que conta com cerca de 200.000 alojamentos em Espanha, esta decisão foi tomada porque os alojamentos em questão não tinham “fornecido uma licença válida” para permitir o aluguer para fins turísticos.
“Sempre colaborámos […] – e continuaremos a fazê-lo – […] com as diferentes administrações, tanto a nível nacional como regional, no âmbito dos nossos esforços contínuos para contribuir para uma regulamentação clara e transparente do setor do arrendamento de curta duração”, acrescenta.
O Ministério do Consumo do Governo espanhol referiu, numa nota divulgada esta quinta-feira, que foi removido um total de “4.093 anúncios ilegais” a pedido das autoridades.
Segundo o ministério, o crescimento do alojamento turístico é “uma das causas das dificuldades de acesso à habitação enfrentadas por milhares de pessoas atualmente em Espanha, especialmente nas zonas que recebem o maior afluxo de turistas”.
A maioria dos anúncios retirados pela Booking foi nas Ilhas Canárias, uma das regiões da Espanha que mais atrai turistas, conforme adianta o Governo espanhol.






