Sexta-feira, Abril 19, 2024
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Chegou a hora dos agentes de viagens profissionais

Depois de mais de um ano em pandemia, as portas começam a abrir, a vontade de desfrutar em pleno de umas merecidas férias está presente, mas será que poderemos arriscar e planear sozinhos uma viagem tal como fazíamos antigamente?

A resposta é sim. Mas, provavelmente, não vai correr bem. E se não correr? Chegou o momento de os agentes de viagens assumirem o papel fundamental na retoma do turismo e demonstrarem o real valor de um pacote com “tudo incluído”. Até a segurança por que todos anseiam.

O setor do turismo foi, sem dúvida, um dos mais atingidos pela pandemia provocada pela COVID-19. Hospitais em colapso por todo o mundo, o comércio fechado, os voos cancelados, o confinamento, o recolher obrigatório, as quarentenas e os isolamentos profiláticos: viajar em lazer passou para o fim da lista. Agora, chega o convite para desconfinar. E viajar passa para o topo da lista, mas com uma ressalva: em total segurança.

De acordo com os inúmeros estudos e inquéritos realizados, os portugueses estão preparados para voltar a viajar e já escolheram os seus destinos de eleição. Contudo, há um dado muito relevante que os está a impedir de tomarem a decisão de retomar as viagens: ainda têm dúvidas sobre vários aspetos relacionados com a possibilidade de contágio por COVID-19 e querem sentir-se seguros.

A incerteza quanto ao que poderá acontecer caso testem positivo para a COVID-19 antes da viagem ou fiquem contaminados durante a mesma ainda os demove de seguir em frente. A ideia de investir numa viagem e perder o investimento devido ao contágio por COVID-19 é mais um impedimento. E, pior, o receio de ficar doente durante a viagem e não ter a certeza de poder receber ou suportar os custos dos cuidados médicos é um verdadeiro travão no momento de decidir viajar. Tudo isto se agrava quando se trata de férias em família, em que as dúvidas se alastram aos restantes membros do agregado. São todas dúvidas legítimas, mas a boa notícia é que sabemos que há profissionais que têm de ter a resposta certa para tudo isto. Os agentes de viagens podem – e devem — ter em mãos as ferramentas e o know-how necessário para darem todo o apoio no planeamento da viagem e na escolha de um seguro de viagem com as garantias certas para que os clientes possam viajar tranquilamente.

Neste momento, a segurança em viagem não tem custo. É essencial. Esta é a altura certa para os agentes de viagens apelarem à tomada de consciência do valor que o serviço que prestam comporta: não se trata apenas de reservar o voo e o hotel. Os agentes de viagens devem ser sinónimo de acompanhamento, de profissionalismo e de segurança. Devem ser a chave para que a viagem corra pelo melhor e devem ser o trunfo no momento em que algo corre mal, tomando as medidas necessárias para que a viagem de sonho não se torne num pesadelo. Algo que, por exemplo, não se encontra nos sites de reserva de viagens on-line, que podem até conseguir ofertas mais baratas, mas que depois não conseguem disponibilizar o serviço personalizado que está ao alcance de um agente de viagens.

É possível voltar a viajar? Sim. É possível fazê-lo sem apoio profissional para garantir a total segurança da nossa viagem? Não. A importância do agente de viagens no planeamento de uma viagem é indiscutível. Quem quer viajar em segurança, deve recorrer a um profissional. Cabe aos agentes de viagens valorizar a respetiva expertise e transmitir a confiança necessária para mudar o antigo paradigma. Afinal, não há nada melhor do que umas férias descansadas com tudo incluído, certo?

Por José Carlos Viseu

Ligado à indústria seguradora desde 1989, José Carlos Viseu conta com uma vasta experiência no setor do turismo em Portugal, desenvolvendo soluções para agências de viagens desde 1998. É executive manager da In Sure Broker.

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