A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) manifestou oposição à proposta do Ministério do Interior do Reino Unido de aumentar em 60% o custo das Autorizações Eletrónicas de Viagem (ETAs), passando de £10 (aproximadamente €13), para £16 (cerca de €19).
Willie Walsh, diretor geral da IATA, afirma que a “proposta de aumentar os custos da ETA apenas uma semana após a introdução do sistema é desconcertante. Se for implementado, será um golpe auto-infligido na competitividade do turismo do Reino Unido. Em novembro, o governo apresentou planos para aumentar as chegadas de turistas em 30%, de modo a atingir 50 milhões por ano até 2030, em busca dos benefícios económicos do turismo. Atacar estes viajantes com um aumento de 60% da ETA é um péssimo começo. O custo adicional viria juntar-se ao Imposto sobre Passageiros Aéreos (APD) – o maior imposto sobre viagens do mundo – que irá aumentar novamente em abril. E não esqueçamos que os viajantes têm escolha e que o ETIAS da UE será muito mais vantajoso – custando cerca de um terço do preço proposto e durando mais um ano”.
“É altura do governo do Reino Unido ver o panorama geral. Tem tudo a ganhar ao tornar o Reino Unido um destino de viagem mais competitivo em termos de custos – incluindo as receitas fiscais substanciais que os viajantes geram. Não faz sentido desencorajar os visitantes com custos elevados mesmo antes de porem os pés no país”, afirma Walsh.