As Viajes El Corte Inglés e a Logitravel anunciaram esta quarta-feira, dia 30 de junho, o acordo de fusão que vai permitir criar uma empresa com mais de 500 pontos de venda, um volume de negócios de 3,5 mil milhões de euros de volume de negócios (pré-pandemia) e com mais de 5 mil colaboradores.
No comunicado publicado no site das Viajes El Corte Inglés, pode ler-se que as duas empresas chegaram a acordo para a criação de uma nova empresa que ambiciona tornar-se uma referência mundial no setor das viagens. A nova empresa cobrirá viagens de negócios, incentivos, congressos e eventos. Mas o negócio ainda está sujeito à aprovação do Comissão Nacional de Mercados e Concorrência (CNMC).
“Além disso, será uma referência em alguns produtos, como Disney ou Cruzeiros, e terá uma forte presença em Espanha, Portugal, França, Alemanha e América Latina. Este é o ponto de partida de uma empresa que nasce com grande ambição e com um roadmap em que se contemplam novas alianças que poderão ser agregadas ao projeto”, informa o comunicado.
A nova empresa, “que nasceu sem dívidas e com uma sólida posição financeira”, sublinham, constitui “uma plataforma única para o desenvolvimento de novos negócios e o avanço na internacionalização”. Adicionalmente, “irá reforçar a sua posição no mercado ibérico, tanto nos negócios emissores como no receptivo. Também promoverá novos destinos na América Latina, no sul da Europa e na bacia do Mediterrâneo, e desenvolverá novos mercados”.
Também é anunciado que equipa de gestão “vai combinar o talento das duas organizações”, liderada pelo CEO Jorge Schoenenberger, que tem uma história de mais de 25 anos de experiência no setor.
O El Corte Inglés contou com as consultores financeiros Deloitte e Banco Santander Investment Banking, enquanto a Logitravel foi assessorada pela EY. Na qualidade de consultores jurídicos, intervieram Cuatrecasas, em nome do El Corte Inglés, e Baker & McKenzie, em nome da Logitravel.