A easyJet pede a suspensão da implementação da taxa de carbono, introduzida em Portugal no dia 1 de julho, declarando que “esta medida será apenas um novo imposto cobrado sobre os passageiros, que levará a um aumento nas passagens aéreas para os clientes”.
De acordo com o afirmado no comunicado de imprensa da transportadora, “O imposto deve ser avaliado antes da sua implementação, pois não é clara a forma como o governo pretende usar as receitas do mesmo para combater as mudanças climáticas”.
A companhia aérea esclarece que apoia proativamente medidas para reduzir o impacto da aviação no meio ambiente, mas que “este imposto não se revela eficaz porque, como é uma taxa fixa, em que todos pagam 2 euros, não pode refletir a pegada de carbono das diferentes companhias aéreas e viagens, portanto, não pode ser considerada ecológica, uma vez não está diretamente ligada às emissões de CO2”.
Apesar de discordar desta medida, a easyJet afirma-se empenhada “em trabalhar com a ANAC e o Governo português para implementar medidas para cumprir a meta líquida de zero da indústria até 2050”. Expõe ainda como tem “liderado consistentemente o setor na promoção de ações sobre mudanças climáticas, incluindo o fato de ser a primeira grande companhia aérea a compensar todas as emissões de carbono nos seus voos, ao colaborar com parceiros especializados e escolher apenas soluções do mais alto padrão, que tenham certificados Gold Standard ou VCS”.