A eDreams ODIGEO divulgou esta quarta-feira, dia 28, os seus resultados relativos aos nove meses do exercício fiscal de 2024, terminado a 31 de dezembro de 2023. Pela primeira vez na história da empresa, as receitas ultrapassaram a marca dos 500 milhões de euros em nove meses, alcançando 507.3 milhões de euros, o que reflete um crescimento de 10% em relação aos 459.7 milhões de euros do ano passado.
“Estamos entusiasmados por termos alcançado um recorde de receitas e um impressionante crescimento de 54% da rentabilidade”, afirmou Dana Dunne, CEO da eDreams ODIGEO.
Este feito, em termos de resultados, coincidiu com “ganhos substanciais de rentabilidade”, dando continuidade à tendência já observada nos trimestres anteriores, avança a eDreams ODIGEO em comunicado.
Por sua vez, a EBITDA Cash aumentou 54% para 88.6 milhões de euros, em comparação com 57.4 milhões no ano anterior, devido ao “sucesso contínuo da plataforma de subscrição eDO”.
“Continuamos a ser pioneiros no setor das viagens com o nosso modelo de subscrição, que ultrapassou os 5.4 milhões de membros e é quem mais contribui para as nossas receitas e lucros”, acrescentou Dana Dunne.
Este modelo, segundo a empresa, tornou-se o “principal impulsionador do lucro marginal (78%) e das receitas (62%) do grupo, refletindo ainda mais o facto de este já não ser uma empresa de viagens tradicional, mas sim uma empresa de subscrição”.
De acordo com a eDreams, a expansão sustentada da base de membros, que registou um crescimento de 38% para 5.4 milhões no período, manteve-se durante o trimestre sazonal mais baixo. As adesões líquidas trimestrais de membros estão “alinhadas com a taxa de execução implícita para atingir o objetivo autoimposto de 7.25 milhões de membros até ao AF25”.
Além disso, a crescente maturidade e as renovações dos membros existentes “continuaram a ter um impacto positivo” nas margens, que atingiram um “máximo histórico no período”, com o Lucro Marginal Cash a ultrapassar €158.9 milhões nos nove meses.
Embora o resultado líquido ajustado apresente uma melhoria de 25.6 milhões de euros em relação ao ano anterior, o notável crescimento das receitas requer um “período mais longo para se traduzir plenamente em resultados líquidos”, explica a empresa.
Estes resultados permitem que a empresa confirme, uma vez mais, os seus objetivos autoimpostos para 2025: ultrapassar os 7.25 milhões de membros Prime, alcançar cerca de 80€ de ARPU (Receita Média por Utilizador) e um EBITDA Cash superior a €180 milhões.