A comemorar dois anos desde a sua abertura, o Eurostars Universal Lisboa, unidade de cinco estrelas localizada no Parque das Nações, tem feito uma aposta tripartida entre o segmento corporate, MICE e lazer, cujo balanço é “muito positivo”.
A convite do Eurostars Hotel Company – cadeia hoteleira do Grupo Hotusa – visitámos o hotel e conversámos com o diretor executivo da Hotusa em Portugal, Luís Cruz, e com o diretor do Hotel, Ricard Mazón.
Com uma ocupação média superior a 80%, o balanço destes dois anos “é muito positivo”, afirma o diretor da unidade, detalhando que os segmentos de aposta são o corporate e MICE, nos meses de setembro até dezembro e janeiro, e depois nos meses de maio, junho e julho. A proximidade com o aeroporto leva a que o hotel tenha ainda uma procura do turismo de fly& drive. “Lisboa, e neste caso o Parque de Nações, são pontos de início ou final de viagem por Portugal. Como vêm com um carro de aluguer, os clientes preferem estar aqui alojados no Parque das Nações, e daqui fazem a sua visita a Lisboa, e aproveitam para visitar os destinos periféricos de Cascais e Sintra”.
Para Luís Cruz, o hotel “revelou-se uma grande surpresa”, “enquanto produto hoteleiro que vem completar as necessidades de um local que hoje concentra muitas empresas”. Para o responsável, o Parque das Nações tornou-se num novo polo da cidade de Lisboa que “também atrai turismo”, “contrariamente aos receios, em relação ao chamado centro da cidade”, defende.
A construção de um hotel com um conjunto de serviços e perfil marcantes para atrair reuniões, empresas e turismo foi a grande preocupação do grupo hoteleiro. Desse ponto de vista a aposta foi ganha, considera Luís Cruz. “Essa aposta tem sido ganha, estamos muito satisfeitos e foi uma agradável surpresa. Esta complementaridade do 5 estrelas [Eurostars Universal] com o 3 estrelas [Ikonik Lisboa] permite-nos jogar em vários tabuleiros da procura turística. Desse aspeto é muito interessante”, destaca o responsável.