Domingo, Abril 20, 2025
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Fórum para a Competitividade considera que o Turismo vai ser decisivo no 3.º trimestre

O Fórum para a Competitividade defendeu esta segunda-feira, dia 2 de agosto, que apesar da elevada incerteza o turismo vai ser um fator decisivo no terceiro trimestre, classificando agosto de “importância capital”.

“No terceiro trimestre, o fator decisivo será o turismo, sobre o qual há a considerar dois aspetos. Por um lado, há uma dualidade marcadíssima, com os visitantes externos ainda longíssimo da recuperação, quando nos residentes há um regresso a níveis muito próximos dos de 2019”, lê-se na nota mensal do Fórum para a Competitividade.

O fórum manteve a sua estimativa para o conjunto do ano entre 1% e 3%, face aos níveis de incerteza do turismo e à evolução, em linha com o esperado, verificada no segundo trimestre.

Ainda no que se refere ao turismo, em junho, a recuperação nas dormidas de residentes “foi quase total”, registando-se, no entanto, uma descida de 7,6% face ao mesmo mês de 2019.

No que se refere aos não residentes, o retrocesso foi de 72% em comparação com os valores apurados há dois anos, antes da pandemia.

“Para os próximos meses, é de esperar que prossiga esta recuperação dual: muito melhor em relação ao mercado interno do que ao mercado externo”, apontou, notando que as recentes medidas adotadas pelo Governo trazem “algum alívio ao setor”, apesar de não serem suficientes para “aproveitar o verão”.

Da mesma forma, perspetivam-se melhorias no que diz respeito aos clientes externos, mas agosto “dificilmente poderá igualar os valores do ano passado”.

A partir de agosto, “quanto maior a recuperação, menos ‘turísticos’ serão os meses”.

Este ano, o investimento deverá aumentar 4,9% em termos nominais, acima da estimativa inicial de 3,5%, segundo o inquérito de conjuntura ao investimento.

Por sua vez, no setor da indústria e construção, em junho, as vendas de cimento recuaram 1,3% face ao mesmo período do ano anterior, mas avançaram 25,5% face a 2019, enquanto na construção houve uma “muito ligeira queda da confiança em julho, embora se tenha fixado ainda a níveis superiores aos verificados em abril e nos meses anteriores”.

As vendas a retalho, por sua vez, abrandaram, em junho, para 7,8%, mas mantiveram a “melhoria robusta” em comparação com o mesmo mês de 2019.

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