Quinta-feira, Março 20, 2025
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Grupo Onyria assume gestão total do Château des Vigiers em França

O grupo hoteleiro português Onyria acaba de expandir a sua presença internacional, passando a gerir integralmente o Château des Vigiers, uma propriedade histórica localizada na região de Dordogne, França. Esta aquisição reforça a aposta do grupo na gestão de unidades hoteleiras de luxo.

O Château des Vigiers, conhecido como o “Petit Versailles”, é um palácio do século XVI com 25 quartos cinco estrelas, complementado pelo Hotel Relais des Vigiers, que conta com 40 quartos adicionais. A propriedade, situada entre Bergerac e Saint-Émilion, a cerca de 80 km de Bordéus, inclui ainda um campo de golfe de 27 buracos, desenhado pelo arquiteto Donald Steel, e um restaurante premiado com uma estrela Michelin, liderado pelo chef Didier Casaguana.

O Grupo Onyria já era acionista deste projeto desde os anos 1990, mas agora assume o controlo total da gestão e operação do Château des Vigiers, fortalecendo o seu portfólio com esta unidade exclusiva e dando um importante passo no processo de internacionalização.

A propriedade é uma combinação única de história e modernidade, oferecendo um cenário ideal para experiências de luxo. Além do campo de golfe e do restaurante Michelin, o Château des Vigiers conta com um spa de alto padrão com tratamentos exclusivos da marca Sothys, piscina interior aquecida, piscina de hidroterapia, sauna, hammam e jacuzzi.

O chairman do Grupo Onyria, José Carlos Pinto Coelho, destaca a importância desta operação: “Além de acionistas de referência desde a década de 90, tínhamos uma relação de décadas com este projeto de luxo para o qual aportamos alguma da nossa experiência e conhecimento. Agora assumimos totalmente a operação e a sua integração na nossa oferta, o que nos permite voltar a ter uma presença internacional de topo.”

O CEO do grupo, António Pinto Coelho, reforça o potencial da propriedade: “Este é um projeto com características únicas e idílicas, que se encaixa de forma perfeita nas nossas operações e naquilo que sabemos fazer melhor, que é gerir unidades hoteleiras de luxo, golfe e restauração de topo. Estamos convictos de que a nossa experiência e o controlo das operações deste resort vão fazer crescer o projeto e torná-lo ainda mais emblemático e único.”

Em entrevista ao TNews, em dezembro de 2024, António Pinto Coelho já havia dado indicações sobre os planos de expansão internacional do grupo, destacando que a aposta seria em mercados onde a empresa já possui algum know-how: “A lógica de uma empresa familiar é que cresça no mínimo ao ritmo do crescimento da família. A nossa terceira geração vai de vento em popa. A terceira geração já vai com 22 a caminho do número 23. E, portanto, é inevitável. Para crescer a estes ritmos, temos de olhar para fora de Portugal. Portugal é um canto fantástico, mas não deixa de ser um canto da Europa. Para manter o ritmo de crescimento que desejamos, precisamos de explorar mercados internacionais. Os mercados que queremos explorar são aqueles em que já temos algum conhecimento de causa, pela experiência passada.”

Questionado sobre mercados específicos, como Turquia ou França, António Pinto Coelho respondeu: “Eventualmente, mercados que já tenhamos tido alguma experiência, algum know-how, e vamos olhar para produtos que também estejam ligados àquilo que nós sabemos fazer que é hotelaria, restauração e golfe ligado a uma componente de imobiliário de luxo. Em suma, sempre que encontrarmos estas componentes e pudermos juntar as peças, vamos estudar as operações e vamos tentar juntá-las ao portfólio do grupo.”

O CEO revelou ainda que o grupo prevê realizar investimentos significativos nos próximos anos, afirmando: “A partir do próximo ano, poderemos investir um valor muito robusto, que será na casa das dezenas de milhões de euros, dependendo dos projetos.”

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