A Beonprice, fornecedor mundial de gestão de receitas hoteleiras, partiu numa missão para persuadir a indústria hoteleira a “abandonar a dependência da RevPAR e das taxas de ocupação” e adotar oportunidades de “rentabilidade total sustentável” para prosperar num mundo pós-covid.
Para substituir o RevPAR e as taxas de ocupação, o setor hoteleiro deve mudar para um conceito de “lucro total” ou “receita por hóspede disponível” (RevPAG), que analisa todo o ciclo da jornada do viajante e explora novos fluxos de receita que não sejam quartos, defende a Beonprice.
Os novos fluxos de receita podem incluir espaços de “coworking”, serviços ou subscrições digitais aprimorados, venda de atividades no destino e a utilização de espaços comerciais. Segundo a Beonprice, os hotéis devem melhorar o serviço de quartos, impulsionar a utilização de restaurantes, expandir bares e espaços noturnos, e proporcionar experiências de spa & wellness.
A Beonprice também acredita que os hotéis devem explorar a sustentabilidade como um motor de rentabilidade, correspondendo aos desejos, necessidades, exigências e oportunidades apresentadas pelos viajantes ambientalmente conscientes.
Para tal, os hoteleiros não devem encarar estes serviços como um custo, mas sim como uma fonte de receita, tendo em conta que alguns hóspedes estariam dispostos a pagar um preço mais elevado por comida local, produtos de origem sustentável e hotéis que utilizam energias renováveis.
Para levar a cabo esta nova missão, a evolução da empresa e a celebração do seu 10º aniversário, a Beonprice evoluiu a sua marca para se tornar ‘BEONx’ e criar uma nova identidade visual que será acompanhada por um novo website, que tem como foco a rentabilidade sustentável, algo em que os fundadores e a equipa estão firmemente investidos.
“Como indústria, temos de abandonar a dependência da RevPAR e das taxas de ocupação para prosperar, o futuro da hospitalidade é muito mais do que quartos”, afirmou Alex Barros, diretor de Marketing e Inovação da BEONx. “Em vez disso, devemos concentrar-nos na construção de um caminho para a rentabilidade total e capacitar os hotéis a desbloquearem fluxos de receitas totalmente novos, espaços de ‘coworking’, bares que atraem pessoas, eventos, produtos de spa & wellness, pontos de venda a retalho e muito mais”, acrescentou.