Macau quer aproveitar a política chinesa de isenção de vistos, que entra em vigor na terça-feira, para convidar empresários e autarcas portugueses a participar em atividades na China continental, disse à Lusa um dirigente.
No passado dia 30 de setembro, o ministério dos Negócios Estrangeiros chinês anunciou que iria alargar a política de isenção de vistos a portugueses, inserindo assim Portugal numa lista que abrangia já outros 16 países europeus.
A medida, que permite aos portugueses permanecer na China para turismo, negócios ou trânsito durante um máximo de 15 dias, entra em vigor em 15 de outubro e vigora até 31 de dezembro de 2025.
“Em articulação com esta política, vamos convidar os expositores portugueses da MIF (Feira Internacional de Macau) a participar em atividades na China continental”, disse esta segunda-feira, dia 14, o presidente do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento (IPIM) da região.
Vincent UU Sang disse ainda que “dirigentes de algumas cidades de Portugal” vão participar também na 29.ª edição da MIF, que vai decorrer entre quarta-feira e sábado.
A feira vai contar com 183 expositores oriundos dos nove países de língua portuguesa, confirmou o dirigente, que admitiu uma redução em comparação com o ano passado, que atraiu cerca de 260 expositores lusófonos.
Ainda assim, o presidente do IPIM defendeu que a organização da MIF “conseguiu alcançar os objetivos” ao montar a Zona de Exposição Alusiva aos Mercados dos Países de Língua Portuguesa, com mais de 200 ‘stands’.
“As empresas e expositores lusófonos são elementos muito importantes para a MIF”, garantiu Vincent U. Os expositores lusófonos presentes abrangem indústrias como tecnologia, maquinaria e produtos agrícolas, finanças, comércio eletrónico transfronteiriço, logística e carga, produtos culturais e criativos, comidas e bebidas, entre outras.