A região semiautónoma chinesa de Macau recebeu 16,3 milhões de visitantes nos primeiros cinco meses de 2025. Este é o segundo valor mais elevado de sempre para um arranque de ano, de acordo com dados oficiais.
O número de turistas que chegaram a Macau foi superado apenas entre janeiro e maio de 2019, antes da pandemia de covid-19, período em que foram registados quase 17,2 milhões de visitantes, segundo informações oficiais.
No entanto, a Direção dos Serviços de Estatísticas e Censos (DSEC) indica que quase 59% dos visitantes (9,57 milhões) chegaram em excursões organizadas e passaram menos de um dia na cidade.
A diretora dos Serviços de Turismo de Macau, Maria Helena de Senna Fernandes, afirmou no início do ano que espera que a região possa receber entre 38 e 39 milhões de visitantes este ano. Em agosto, apontou como meta mais de três milhões de visitantes internacionais em 2025.
As autoridades do território anunciaram na segunda-feira passada, 16 de junho, que cidadãos nacionais da Arábia Saudita, Qatar, Kuwait, Barém e Omã estão dispensados de visto para entrar em Macau a partir de 16 de julho.
A medida surge numa altura em que o Governo de Macau quer atrair mais visitantes internacionais e após as autoridades e operadores turísticos do território terem visitado, em fevereiro, a Arábia Saudita e o Dubai, para promover a cooperação.
Apesar do aumento no número de turistas, o consumo médio de cada visitante na região chinesa de Macau, excluindo nos casinos, registou uma queda de 13,2% no primeiro trimestre do ano, em comparação com o mesmo período de 2024.
A Direção dos Serviços de Estatísticas e Censos da região indicou a “alteração do padrão de consumo dos visitantes” como uma das principais razões para a descida de 1,3% da economia de Macau entre janeiro e março.






