A Marriott International reviu em baixa a previsão anual de crescimento de receitas e lucros devido à fraca procura por viagens nos Estados Unidos. No primeiro semestre do ano, a cadeia hoteleira norte-americana registou um lucro de 1.428 milhões de dólares (1.327 milhões de euros), mais 7% do que no mesmo período do ano anterior.
Nos primeiros seis meses do ano, a Marriott faturou 13.007 milhões de dólares (12.096 milhões de euros), o que representa um aumento de 5% comparativamente aos 12.416 milhões do período homólogo de 2024.
Já os custos operacionais caíram 5%, para 10.823 milhões de dólares (10.066 milhões de euros). O EBITDA situou-se nos 2.632 milhões de dólares (2.448 milhões de euros), uma melhoria de 7%.
No segundo trimestre, a empresa hoteleira cresceu 1,5% nas receitas por quarto disponível (RevPAR) a nível global, impulsionado sobretudo pelo dinamismo nos mercados internacionais, onde este indicador cresceu 5,3%. No entanto, o RevPAR nos EUA e no Canadá manteve-se em termos homólogos.
Entre abril e junho, o grupo adicionou cerca de 17.300 quartos ao seu portfólio global, o que representa um crescimento homólogo de 4,7%. No final de junho, atingiu um novo recorde no número de unidades em pipeline, com cerca de 3.900 propriedades e mais de 590.000 quartos em fase de planeamento ou construção.
Na apresentação dos seus resultados financeiros, a Marriott reduziu a sua previsão de crescimento das receitas por quarto para 2025 para um intervalo entre 1,5% e 2,5%, face à anterior estimativa de 1,5% a 3,5%.
A diminuição dos gastos dos consumidores norte-americanos, incluindo com viagens, foi apontada como causa da revisão em baixa, após as políticas tarifárias do Presidente Donald Trump e a consequente guerra comercial terem alimentado receios de uma recessão.
Ainda assim, a empresa projeta um crescimento líquido de quartos de 5% até ao final deste ano.






