Segunda-feira, Maio 19, 2025
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O melhor e o pior de 2021 e desejos para 2022

Agora que estamos a chegar ao fim de 2021, quisemos saber que balanço fazem os profissionais de turismo do ano que termina. Saiba o que elegeram como o melhor e o pior de 2021 e os seus desejos para 2022.

O melhor de 2021

“É quase caricato falar do melhor em 2021 mas se tiver que reter um aspeto diria que é o vigor da retoma da procura do destino Portugal quando a crise sanitária esteve a dar os primeiros sinais de estar a ser controlada. Tudo indica que Portugal continua a ser um dos destinos mais na moda a nível internacional sendo que a postura de “responsabilidade coletiva” na forma como decorreu o processo de vacinação parece ter contribuído ainda mais para a boa imagem do país. Também sinto que a crise promoveu momentos de “recuo estratégico” que estimularam as nossas mentes para repensar o negocio, algo de mais difícil a realizar em contextos de business as usual…” – Frédéric Frère, CEO Travelstore American Express GBT

“O ano de 2021 foi desafiante, contudo, apesar das restrições impostas, acabaram por surgir
oportunidades, que permitiram a muitas empresas reequacionar o negócio e sobreviver a
este período tão crítico. De enaltecer para a easyJet em Portugal a abertura da base
sazonal de Faro em junho, que deu origem a 100 novos empregos diretos e muitos outros
indiretos no setor do Turismo da região; as novas rotas e o reforço da sua capacidade, bem
como, o facto de ter alcançado o segundo lugar enquanto companhia aérea a operar no
Porto (onde era a #3) e a sua conquista pelo primeiro lugar a voar para o Funchal” – José Lopes, diretor da easyJet para Portugal

“A capacidade de resiliência e de adaptação do setor” – Eduardo Cabrita, diretor geral da MSC Cruzeiros

“O melhor para o Turismo foi o impacto inicial do certificado digital ou seja da vacina, e a confiança que gerou para circular nem que seja no espaço europeu. O que aconteceu já sabemos e estamos a vivê-lo” – Eliseu Correia, fundador da EC Travel

O pior de 2021

o pior foi provavelmente algo cujos efeitos não se fazem ainda sentir inteiramente mas que irá provocar grandes desafios quando a retoma vier mesmo para ficar que é o desaparecimento de muitos recursos humanos que transitaram para outros setores de atividade. Numa indústria de serviços como a do turismo, o talento humano é claramente um dos seus principais activos – senão o principal – e o fenómeno de descapitalização a que assistimos pode ter efeitos muitos perversos a medio prazo: impacto nos indices de satisfação dos clientes devido à redução dos níveis de serviço, impacto na produtividade, impacto na rentabilidade. Os atores da industria devem refletir sobre os motivos dessa “emigração setorial” porque ela não se explica somente com a quebra da atividade engodo tendo esta sido em parte compensada por apoios estatais. Devemos assim encontrar formas de reconquistar o apelo do setor em termos dos RH e desenvolver iniciativas de fidelização dos mesmos. Tenho poucas duvidas de que muitas empresas já se estão a organizar nesse sentido” – Frédéric Frère, CEO Travelstore American Express GBT

“O setor turístico enfrentou várias adversidades em 2021, sendo que grande parte delas acabaram por surgir face às restrições impostas devido à pandemia. Várias semanas sem pessoas nos aeroportos acabaram por ditar uma quebra de receita tanto no negócio das companhias aéreas, como da restante indústria da aviação e do turismo. Neste sentido, todo este contexto acabou por gerar impacto na retoma da economia, comprometendo efetivamente o seu crescimento” – José Lopes, diretor da easyJet para Portugal

“O complexo e difícil alinhamento dos governos dos vários países europeus sobre como atuar na sociedade aos vários níveis devido à pandemia” – Eduardo Cabrita, diretor geral da MSC Cruzeiros

“O pior, mais uma vez, foi a forma precipitada como o governo impôs as regras COVID sem dar tempo para as pessoas, leia-se empresários de turismo, se poderem preparar para o impacto das mesmas. Foi um ziguezaguear constante, que prejudicou tanto os turistas como os players” – Eliseu Correia, fundador da EC Travel

Desejos para 2022

Como é obvio antes de mais que seja o ano da saída da crise em termos sanitários. É realmente mais um desejo e não uma previsão porque se há uma qualidade que esta crise também veio acelerar é a da humildade. Mas para alem do aspeto sanitário, outro desejo é que realmente consigamos retirar os ensinamentos desta crise para estarmos melhor preparados para as próximas assim como aproveitemos estes momentos de paragem forçada para dedicar algum tempo a pensar como sermos melhor de aqui em diante: melhores na geração de valor ao cliente, melhores na motivação dos colaboradores da industria, melhores no equilíbrio negocio/sustentabilidade social e ambiental e globalmente ir consolidando todas as vantagens competitivas deste país, primeiro a favor dos seus residentes e depois a favor dos seus visitantes (não há um sem o outro…) – Frédéric Frère, CEO Travelstore American Express GBT

“Os nossos desejos para 2022 são de forma geral, um resumo das nossas ambições e daquilo que fomos defendendo ao longo deste ano. A easyJet defende a implementação de regras claras e homogéneas em toda a europa e que promovam a liberdade de circulação das pessoas. Acima de tudo, queremos que estas regras permitam reconquistar a confiança dos passageiros e contribuam para a recuperação rápida da economia e do setor do turismo a nível global” – José Lopes, diretor da easyJet para Portugal

“Uma luz igual ou maior a 2019” – Eduardo Cabrita, diretor geral da MSC Cruzeiros

“Desejo para 2022 que tenhamos estabilidade, uma estratégia consistente e pensada para lidar com a pandemia que nos dê alguma tranquilidade para podermos trabalhar, que é que desejamos, que nos deixem trabalhar!” – Eliseu Correia, fundador da EC Travel

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