Com o ano a chegar ao fim, é hora de fazer o balanço de 2024. No TNews, quisemos saber a opinião dos profissionais do setor de turismo sobre o que destacam este ano. Quais foram os momentos mais positivos e os maiores desafios enfrentados? Descubra o que os nossos entrevistados elegeram como o melhor e o pior de 2024.
Miguel Quintas, Chairman da Airmet
O melhor de 2024
De uma forma geral, o facto de tudo indicar que iremos ter estabilidade governativa pelo menos por mais dois anos. Adicionalmente, até ao momento, há que considerar que este governo tem procurado desburocratizar e emancipar o turismo. Neste sentido, estou seguro que muito se deve ao facto de termos um Secretário de Estado do Turismo, Dr. Pedro Machado, profundamente conhecedor de todo setor, o que facilita o diálogo, o entendimento dos problemas e a rapidez de decisão.
No plano mais microeconómico, a versatilidade e vitalidade que todo o setor demonstra ao querer desenvolver-se e aproveitar as oportunidades existentes, e isto nota-se nos mais pequenos detalhes de norte a sul, passando pelas ilhas. Na verdade, todo esta aposta permanente e competente dos empresários resulta num crescimento recorde do turismo em 2024, com 30 milhões de turistas e 27 mil milhões de receitas. Estamos todos de parabéns.
O Pior de 2024
Pelo lado menos positivo ressalto o facto de termos perdido praticamente mais um ano para o atraso na construção do novo aeroporto de Lisboa, o qual afeta diariamente uma grande parte do turismo nacional. Em segundo lugar, a dificuldade que o setor tem sentido em atrair, formar e reter talento para fazer face às necessidades cada vez mais crescentes e exigentes do turismo em Portugal.
Ao nível pessoal, anoto o fato de a ANAV ainda não contar com o seu Provedor de Cliente, figura que faz muitíssima falta aos consumidores e, como consequência, aos agentes de viagens associados.