Sábado, Maio 24, 2025
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“O mês de outubro, para a MSC Cruzeiros, está a ser o melhor mês de outubro de sempre”

“O mês de outubro para a MSC, não só em Portugal mas em todos os países, está a ser o melhor mês de outubro de sempre” a nível de reservas, afirmou Eduardo Cabrita, diretor geral da MSC Cruzeiros Portugal, frisando que, “apesar da situação económica que estamos a viver, as pessoas querem fazer férias e querem fazer cruzeiros”.

Durante o roadshow da MSC Cruzeiros em Lisboa, que se realizou na noite de terça-feira, 8 de novembro, e que contou com mais de 250 convidados, Eduardo Cabrita apresentou os destaques da frota da MSC para este ano e para 2023.

O navio MSC World Europa, movido a GNL (Gás Natural Liquefeito), será inaugurado este mês Qatar, e o MSC Seascape será inaugurado em dezembro, em Nova Iorque, e fará escala no Funchal. Em 2023, a empresa irá inaugurar outro navio movido a GNL, o MSC Euribia, que será o 22º navio da companhia. Até 2030, a MSC tenciona inaugurar até 10 novos navios.

Sílvia Oliveira, do departamento de vendas da MSC, anunciou que em 2023 a companhia de cruzeiros terá 13 partidas de Lisboa e irá antecipar a operação, que começará a 26 de junho e irá manter-se até ao final de outubro.

Roadshow da MSC Cruzeiros, que se realizou na noite de terça feira, 8 de novembro, no Jardim Botânico da Ajuda, em Lisboa.

“Estamos esperançosos que 2023 seja um grande ano. Apesar do setor económico estar como está, o que sentimos é que o mês de outubro para nós como empresa, não só em Portugal mas em todos os países, foi e está a ser o melhor mês de outubro de sempre [a nível de reservas para 2023], o que já indica que 2023 poderá ser um ano ainda melhor do que 2019”, afirmou Eduardo Cabrita.

Os cruzeiros com partida e chegada a Lisboa são os que estão a registar maior procura para 2023, de acordo com o diretor geral. “É o segundo ano em que estamos a realizá-los e não temos concorrência, porque estamos a fazer cruzeiros desde o final de junho até novembro, ou seja todo o verão, algo que não existia”.

Os cruzeiros com partida e chegada a Lisboa representam entre 40 a 50% das vendas, segundo o diretor geral. Os restantes 50% dizem respeito, principalmente, a itinerários no Mediterrâneo e o norte da Europa, que “têm um papel preponderante nas vendas de verão”. No inverno, Eduardo Cabrita afirma que os Emirados Árabes Unidos são “a grande escolha” dos portugueses.

Quando questionado se a atual situação económica poderá afetar as reservas do próximo ano, o responsável mostrou-se otimista. “Ao dia de hoje, podemos dizer que estamos relativamente surpresos com o mês de outubro e esperemos que este seja o alavancar de um período de reservas de férias”.

No entanto, sublinhou que “a economia está a estagnar, as taxas de juros estão altas, os voos estão caros, o que eventualmente possibilita que as pessoas voltem a fazer férias de proximidade, como fizeram nos últimos dois anos de pandemia”, notando que os navios com partida e chegada a Lisboa são uma vantagem para quem procura essa proximidade.

“Mas a verdade é que ao dia de hoje as pessoas estão a marcar férias para fora destes destinos, por isso gostaria de dizer que é uma tendência, mas ninguém tem a certeza de nada neste momento”, salientando, no entanto, que, “se a tendência continuar a ser esta”, 2023 será melhor do que 2019 a nível de vendas e reservas.

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