Os passageiros sentem-se mais seguros em viajar com o apoio da tecnologia de modo a evitar aglomerações e contacto físico com outras pessoas. Estas foram as conclusões obtidas através do estudo recentemente divulgado pela Amadeus.
A Amadeus entrevistou mais de 6 mil passageiros da Alemanha, Índia, França, Singapura, Reino Unido e Estados Unidos. Destes 6 mil entrevistados, 84% revelaram que a tecnologia aumentaria a confiança para futuras viagens, pois acreditam que a tecnologia ajuda a resolver vários problemas.
Segundo este estudo, 38% das pessoas entrevistadas acredita que a tecnologia ajuda a reduzir filas e aglomerados em espaços públicos, enquanto 31% acredita que a tecnologia consegue minimizar o contacto físico com outras pessoas. Neste estudo também é possível perceber que 29% dos inquiridos conta com a tecnologia para os avisar de possíveis atrasos que possam existir nos voos.
Quando questionados sobre que tecnologias ou experiências tecnológicas os fariam ganhar mais confiança para viajar, 42% dos entrevistados afirma que a existência de aplicações móveis capazes de avisar quando existe um surto de COVID-19 em algum lugar ou mudanças de restrições do governo para o local onde vão viajar seria um reforço de confiança para eventuais viagens. Por outro lado, outros 42% dos entrevistados afirmam que o pagamento contactless é bastante importante para que haja uma redução no contacto físico entre pessoas.
Ainda sobre o impacto que a tecnologia pode ter na confiança dos entrevistados, 34% revela que o check-in através da biometria, isto é, reconhecimento facial ou de voz, os tornaria mais propensos a viajar, já 33% admitem que gostavam de ter uma aplicação que incluísse a identificação do passageiro e os documentos necessários para viajar.
Contudo, neste estudo feito pela Amadeus é possível verificar que a diferença cultural e geracional tem um impacto muito grande sobre as preferências dos entrevistados.
47% dos entrevistados pertencentes à geração Baby Boomer dizem que se sentem mais confortáveis em viajar com distanciamento físico e social, enquanto apenas 27% dos entrevistados pertencentes à Geração Z partilham da mesma opinião.
Demograficamente também se notam várias diferenças comportamentais, por exemplo, 52% dos entrevistados que moram em Singapura consideram bastante importante não haver contacto nos hotéis para que se sentissem seguros ao viajar, enquanto isto, apenas 30% dos inquiridos alemães e britânicos dão importância a aplicações que evitem o contacto físico com outras pessoas.
Já para os entrevistados que moram na Índia, 47% afirma que as aplicações que informam sobre as medidas de segurança do destino são mais importantes.
Por fim, 25% dos inquiridos do Reino Unido e 26% dos entrevistados dos Estados Unidos realçam a importância das aplicações que reduzem a necessidade de levar documentos físicos.