O Pavilhão de Portugal na Expo2025, que arrancou a 13 de abril e decorre até 13 de outubro em Osaka, no Japão, já recebeu um milhão de visitantes, o que representa 10% do público global da exposição.
A comissária-geral de Portugal na Expo2025 em Osaka, Joana Gomes Cardoso, disse à agência Lusa que as visitas estão “muito acima das nossas expectativas”. No domingo passado, dia 13, “fez três meses desta Expo, ou seja, chegámos a metade da Expo e ontem [17 de julho] chegámos a um milhão de visitantes”, avançou.
“A nossa expectativa global para os seis meses era 1,2 milhões e, portanto, estamos muito satisfeitos” de ao fim de três meses de Expo2025 “já termos atingido este marco que é simbólico, mas que não deixa de ser muito importante, de um milhão” de visitantes.
Segundo a comissária-geral, estes números “representam cerca de 10% do público global da Expo, portanto, um em cada dez visitantes da Expo visita o Pavilhão de Portugal”.
Além disso, “também ficamos muito contentes por ser nesta altura, ou seja, esta é uma altura em que, na verdade, já é o boca a boca a funcionar e nós sabemos que há pavilhões que até estão a decrescer”, disse.
A responsável adiantou ainda que, na semana passada, “atingimos pela primeira vez os 15 mil visitantes num só dia, portanto, temos rondado os 11, 12 mil já tendo chegado aos 15 [mil”, acrescentou a comissária-geral de Portugal na Expo de Osaka.
Relativamente ao tipo de público que visita a exposição, Joana Gomes Cardoso indicou que “embora maioritariamente japonês, é um público internacional e também com mais portugueses do que nós esperávamos”. Na Páscoa, por exemplo, “apareceram mesmo em grupos organizados e, às vezes, até nos contactavam antes para terem uma visita guiada”.
Neste momento, “é um público mais espontâneo, são, geralmente, turistas que estão a visitar o Japão e que cá vêm e que não se anunciam, portanto, às vezes passam despercebidos, mas às vezes fazem questão de sinalizar que são portugueses ou um de nós da equipa portuguesa repara que há um português e metemos conversa e tentamos sempre também perceber qual é que é a impressão dos portugueses que nos visitam”.
A comissária-geral destacou também que o Pavilhão de Portugal também tem recebido muitas universidades. “Estamos muito contentes com isso. Tivemos a Católica, Coimbra, neste momento estamos com Aveiro e vamos ter a Universidade Nova. Quero acreditar que isto vai ser também uma oportunidade para captar, talvez, estudantes japoneses no futuro para Portugal”, referiu.
