A companhia aérea australiana Qantas vai exigir que todos os funcionários sejam totalmente vacinados contra a Covid-19. Os funcionários da linha de frente – incluindo tripulantes de cabine, pilotos e funcionários do aeroporto – terão de ser totalmente vacinados até 15 de novembro. Os restantes têm até o final de março.
No entanto, haverá isenções para aqueles que não podem, por razões médicas documentadas, serem vacinados, o que se espera que seja “muito raro”.
A medida surge depois de um inquérito aos funcionários da Qantas e Jetstar, que incluiu 22 mil pessoas. Das 12 mil respostas recebidas foi possível concluir que 89% dos entrevistados já tinham sido vacinados ou planeavam ser totalmente vacinados. Apenas 4% disse que não queria ou não podia receber a vacina. Os restantes 7% dos entrevistados indicaram que estavam indecisos ou se recusaram a fornecer uma resposta.
A decisão Qantas surge já depois de outras companhias tomarem esta posição. Foi o caso da United Airlines, cujos 67.000 funcionários americanos têm até 25 de outubro no máximo para serem vacinados. Outras companhias americanas seguiram o mesmo caminho.
A Frontier Airlines, sediada em Denver, disse que exigiria que todos os seus funcionários fossem vacinados até 1 de outubro. Se os funcionários decidirem não ser vacinados, terão de apresentar regularmente um teste negativo à Covid-19.
Também a companhia aérea Hawaiian Airlines exige que os seus funcionários sejam vacinados contra a Covid-19 até 1 de novembro. A Delta Air Lines, com sede em Atlanta, disse que os novos contratados teriam de apresentar prova de vacinação a partir da próxima primavera.