Segunda-feira, Maio 19, 2025
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Ryanair vence processo contra Booking.com nos EUA

A disputa judicial entre a Ryanair e a Booking.com culminou com a decisão por unanimidade do Tribunal Distrital de Delaware a favor das alegações da companhia aérea de que a Booking.com violou a Lei de Fraude e Abuso de Computadores dos Estados Unidos – Computer Fraud and Abuse Act (CFAA).

Neste sentido, o júri considerou que a Booking.com esteve conscientemente envolvida na captura ilegal de ecrã do website da companhia aérea com “intenção de fraude”, resultando em dados económicos pela parte da Ryanair devido à atividade ilícita de screenscraping.

Além disto, o júri do Tribunal de Delaware rejeitou também as contra-alegações da Booking.com contra a Ryanair, incluindo queixas por difamação, concorrência desleal e práticas comerciais enganosas.

A Ryanair, em comunicado, refere que denuncia há muito tempo as “práticas enganosas de piratas OTA como a Booking.com”, que recorrem a fornecedores de software intermediários para obter acesso ao seu site, utilizando posteriormente esta informação para cobrar a mais aos consumidores pelas tarifas aéreas e/ ou serviços auxiliares da Ryanair.

“A Ryanair e os nossos clientes saúdam calorosamente a decisão unânime do júri de ontem no Tribunal de Delaware, que de forma abrangente (decidiu a favor da Ryanair, provando que o gigante da indústria de viagens Booking.com tinha “copiado” ilegalmente o website da Ryanair, e fê-lo com a intenção de defraudar tanto a Ryanair como os consumidores comuns, que violou a Lei de Fraude e Abuso de Computadores dos EUA. Esperamos que esta decisão acabe com a pirataria na Internet e as cobranças excessivas perpetradas tanto pelas companhias aéreas como por outras empresas de viagens e consumidores pela atividade ilegal de piratas OTA como a Booking.com”, afirmou o CEO da Ryanair, Michael O’Leary.

“Saudamos também a rejeição dos tribunais do Delaware às contra-alegações da Booking.com de que foram difamados pela Ryanair ao chamar-lhes piratas OTA. Esperamos que estas decisões do Tribunal de Delaware ponham agora fim aos piratas da OTA que fazem screenscraping ilegal de websites de viagens como o Ryanair.com e obriguem as agências de defesa do consumidor em todo o Reino Unido e na Europa a finalmente tomarem medidas para proibir esta captura de ecrã ilegal e a cobrança excessiva aos consumidores pelos voos e serviços auxiliares”, continuou O’Leary.

O CEO da Ryanair acredita que a decisão judicial é “uma grande vitória para as viagens aéreas com tarifas baixas e também para o público que viaja”.

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