Um segundo membro russo do conselho de supervisão do Grupo TUI, Vladimir Lukin, demitiu-se na passada quinta-feira, dia 3, após a invasão da Ucrânia pela Rússia e a imposição de sanções, tanto da União Europeia, como do Reino Unido, a oligarcas russos ligados ao regime de Vladimir Putin. O grupo anunciou esta demissão, em comunicado de imprensa, no seu site.
Recorde-se de que Alexei Mordashov, o maior acionista da TUI, renunciou ao conselho de supervisão um dia antes, na quarta-feira, dia 2 de março, depois de ser identificado como um dos vários oligarcas russos sujeitos a sanções da UE por causa da sua ligação com o presidente russo.
Mordashov é, de acordo com o Travel Weekly, um dos homens mais ricos da Rússia, é presidente da siderúrgica russa Severstal e do Severgroup, uma empresa de investimento privado. Era membro do conselho fiscal da TUI desde junho de 2019 e a sua família possui 34% das ações do grupo.
O grupo TIU já tinha observado anteriormente que dois terços dos acionistas do grupo “são investidores privados e institucionais da Alemanha, UE, Reino Unido e EUA” e disse que “as sanções da UE referem-se a Mordashov como pessoa, não à TUI AG, grupo do qual é acionista.”
“Estas sanções contra o acionista não têm impacto na empresa. O negócio operacional da TUI AG é administrado pelo conselho executivo, como é o caso de qualquer sociedade anónima alemã”, conclui.
