A Summerwind Portugal é o GSA em Portugal da Etihad Airways, que anunciou na passada quinta-feira, dia 16, uma ligação aérea direta entre Abu Dhabi e Lisboa, para já de 2 de julho a 31 de outubro de 2023.
“Para nós, em particular, é um tremendo orgulho, porque estamos a falar de uma companhia de referência a nível mundial”, afirma João Baptista, diretor geral da Summerwind em declarações ao TNews. O responsável do GSA sublinha que o atual CEO da companhia, Antonoaldo Neves, “conhece muitíssimo bem o mercado português e sabe das suas potencialidades”. “Essa confiança traduziu-se nesta inauguração da rota de Lisboa- Abu Dhabi”, complementa. Por outro lado, João Moreira Batista realça “o enorme potencial quer a nível de corporate, quer a nível de lazer”. Apesar da operação estar carregada “como sazonal para o verão, vamos empenhar-nos em alimentar o load factor e justificar que ela passe rapidamente a regular. Essa é a nossa expetativa e vamos empenhar-nos para que isso aconteça”, garante.
O responsável da Summerwind refere que além das ações de comunicação ao mercado em geral, vão planear “ações de formação às agências a nível de sistemas, grupos, porque vai ser um segmento importante para nós”. Depois, “em função da performance da rota”, será estruturado um plano de marketing e de ações junto do trade e dos clientes finais”.
João Baptista reconhece que a saída da Qatar Airways do mercado português abriu uma oportunidade de negócio que procuram explorar. “Foi uma ação muito ponderada e equacionada pela companhia. Estou convicto que podemos dar essa fórmula de sucesso à Etihad Airways, independentemente da concorrência que é muito forte. O mercado português com a dinâmica económica que está a ter e com uma estratégia bem montada pode acomodar de forma razoável mais um parceiro como a Etihad Airways”.
Há algum tempo que Portugal estava na mira da companhia aérea, mas a entrada no país nunca se materializou. “Foi sempre o mercado para o qual olharam de forma atenta, mas as circunstâncias não foram as ideais. Agora criou-se uma aqui uma sinergia única entre aquilo que é o potencial do mercado português, o conhecimento do Antonaldo Neves do mercado português, e o know how que podemos trazer para operação. Acho que foram criadas as condições perfeitas”, conclui.