Quarta-feira, Fevereiro 19, 2025
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Tavira apresenta plano estratégico de turismo com rumo à sustentabilidade

O Plano Estratégico de Desenvolvimento Turístico e de Marketing (PEDTM) do concelho de Tavira foi apresentado no passado sábado, dia 19 de outubro, na Biblioteca Municipal Álvaro de Campos, e tem como objetivo a sustentabilidade e a qualidade de vida dos visitantes.

O plano irá estar em discussão pública por um período de 30 dias até 18 de novembro e, de acordo com a presidente da Câmara Municipal de Tavira, Ana Paula Martins, possui “bases consolidadas, estudadas, que permitem a tomada de decisões para traçar o caminho do município para os próximos anos”, cita a agência Lusa.

De acordo com a autarca, o plano concluiu que Tavira é “destino turístico bastante completo” e que dispõe de “todas as condições para trabalhar a questão da sustentabilidade”, com base na vertente do “slow living”.

Ana Paula Martins considera que o concelho deve apostar “mais na qualidade e na oferta de qualidade, do que propriamente nos números”. A executiva indica ainda, segundo a Lusa, que foram identificadas “potencialidades” de desenvolvimento em áreas como o turismo de natureza e a Dieta Mediterrânica, classificada como património imaterial da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e da qual Tavira é comunidade representativa em Portugal.

A autarca acredita que é essencial “apostar mais nessa promoção e tentar que os turistas percebam que realmente é um património com reconhecimento da UNESCO”, bem como “melhorar ainda mais a oferta proporcionada aos turistas” através de “uma série de investimentos que devem ser ponderados, de acordo com as prioridades”.

“A necessidade de uma infraestrutura náutica ou a requalificação de alguns espaços, públicos e privados, poderão ser objetivos importantes para melhorar essa oferta de qualidade”, exemplifica a autarca, salientando que o município já tem “programas de ação para o horizonte temporal de cinco anos” do plano. Algumas destas iniciativas vão precisar de “atração de investimentos e da aposta em parcerias com privados”, acrescenta também Ana Paula Martins.

A intervenção ao nível dos mercados emergentes, como os Estados Unidos, e a “aposta na divulgação junto de operadores” que trabalham com a América do Norte são também medidas previstas, juntamente com uma maior atenção e programação para um público familiar crescente ou uma sensibilização para a escassez hídrica.

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