O Grupo TUI aprovou esta quarta-feira, dia 6, um aumento de capital de 1.100 milhões de euros para melhorar as suas contas e reduzir os custos com juros dos seus empréstimos.
Neste aumento de capital, a TUI oferecerá 523 milhões de novas ações a uma taxa de subscrição de 10:21 (10 novas ações para cada 21 ações existentes), segundo comunicado do grupo.
“Após a transformação e reestruturação das áreas de negócios e o relançamento do turismo nos últimos meses, o nosso foco está agora no refinanciamento e redução da utilização de empréstimos governamentais. Queremos, podemos e vamos voltar a estar economincamente fortalecidos. Trabalhamos nisso incansavelmente”, afirma CEO da TUI, Friedrich Joussen, indicando ainda que a nova empresa que sai da pandemia será mais ágil, mais digital e mais eficiente.
A Unifirm da família Mordashov apoia a estratégia e, como maior acionista da Tui, comprometeu-se a exercer todos os direitos de subscrição atribuíveis à sua participação acionária de 32 por cento e a subscrever as novas ações em conformidade.
O restante aumento de capital é totalmente subscrito pelo Barclays Bank Ireland, BofA Securities, Citigroup, Deutsche Bank e HSBC.
A TUI pretende usar os recursos líquidos do aumento de capital para reduzir os custos de juros e a dívida líquida com o banco público alemão KfW.
Em julho passado, o grupo chegou a acordo com o Kfw e bancos privados para prorrogar por mais dois anos, até o verão de 2024, o vencimento de suas linhas de crédito no valor de 4,7 mil milhões de euros. Cerca de 3 mil milhões de euros corresponderam a empréstimos do KfW e o restante a empréstimos de 19 bancos.