Um em cada três passageiros aéreos que recebem compensação por atrasos e cancelamentos de voos optam por reinvestir o valor em novas viagens, revela um estudo recente realizado pela AirHelp.
A pesquisa contou com a participação de passageiros do Brasil e da Europa que utilizaram os serviços da AirHelp para receber a sua indemnização.
Segundo os dados recolhidos, cerca de um em cada três passageiros aéreos que receberam compensação optaram por reinvestir o valor em novas viagens. Destinos populares para estes reinvestimentos incluem Roma, África do Sul e Tailândia. Outras opções mencionadas pelos inquiridos foram poupar o dinheiro (14,5%) ou utilizar para cobrir despesas do dia-a-dia (12,5%), principalmente em situações não relacionadas a viagens de lazer.
No entanto, a questão da suficiência das indemnizações também foi abordada, especialmente na Europa, onde os valores muitas vezes não cobrem todos os custos incorridos pelos passageiros afetados. Enquanto no Brasil os passageiros podem receber até R$10.000 em compensação, na União Europeia e no Reino Unido o valor é limitado a 600 euros para atrasos superiores a três horas ou cancelamentos sem aviso prévio de 14 dias antes do voo, conforme regulamentos em vigor há duas décadas.
“Este ponto é especialmente importante, dado que o objetivo da indemnização financeira é que o valor recebido compense a perda de tempo e os inconvenientes causados pela perturbação do voo. No entanto, se um passageiro necessitar de alojamento, alimentação ou transporte devido à perturbação do voo, estes custos, que devem ser reembolsados pela companhia aérea, deverão levar ao aumento da indemnização”, indica a AirHelp. Assim, ao fazer esta análise, 63% dos inquiridos indicaram que receber uma indemnização que compense os transtornos causados pela perturbação do voo sempre é melhor do que não receber nenhum valor.
