O número de voos comerciais, em julho, atingiu 85% dos níveis pré-pandémicos. Segundo o Gabinete Europeu de Estatística, Eurostat, os voos comerciais na Grécia ultrapassaram os níveis de 2019 em 7%, tal como na Islândia em 4%. A Eslovénia teve a taxa de recuperação mais baixa, ficando 42% abaixo dos níveis pré-pandémicos.
Apenas a Letónia teve níveis de voos comerciais tão baixos como a Eslovénia – tendo descido 39% dos níveis de 2019. Os países que operaram menos voos em 2022 incluem a Finlândia (menos 29%), a República Checa (-28%), a Bulgária (-27%) e a Suécia (-26%), enquanto que o Luxemburgo, Portugal e a Roménia operaram mais voos, uma vez que a discrepância entre os níveis de 2022 e 2019 foi menor.
Mais especificamente, o Luxemburgo operou menos 1% dos voos, em comparação com julho de 2019, Portugal cerca de 2% e a Roménia 6%.
Estas taxas positivas de voos realizados recentemente indicam uma forte recuperação, embora existam atualmente desafios que as viagens aéreas na Europa estão a enfrentar. Um desses desafios são as longas filas de espera, causadas por greves ou pelo número esmagador de passageiros registados nos aeroportos europeus.
A melhor companhia aérea a operar na segunda semana de Agosto foi a Ryanair, que ultrapassou os níveis pré-pandémicos em 15%, operando um total de 3.012 voos, com base numa recente declaração de Eamonn Brennan, diretor geral da Eurocontrol. Seguiram-se a easyJet e Turkish Airlines, que operaram 1.644 e 1.490 voos, respetivamente, tendo caído 13% e 1% em comparação com a mesma semana em 2019.
As companhias aéreas mais afetadas foram a British Airways, que operou 698 voos esta semana, menos 28% do que em 2019, e a Lufthansa que registou uma queda de 239 voos – operando 1.196 ou 20% menos voos do que nos níveis pré-pandémicos.