O Wyndham Grand Algarve espera alcançar, este ano, uma taxa de crescimento de 25% face a 2023, revelou Paulo Vicente, diretor comercial do hotel, em entrevista ao TNews.
“Para este ano, tínhamos um objetivo muito ambicioso que estamos a conseguir cumprir. A meta era crescer 25% face a 2023 e, à data, vamos conseguir atingir esses resultados. Portanto, o ano está a ser bastante positivo e tem-se revelado muito interessante”, adiantou Paulo Vicente.
Questionado sobre o melhor mês para o hotel em termos de ocupação, Paulo Vicente referiu o mês de agosto, que atingiu uma taxa de ocupação de 93%. Relativamente a novembro, o responsável espera terminar o mês com uma ocupação de 68%.
No que toca a mercados, o inglês continua a ser o principal, seguido do irlandês e do alemão, que está a ganhar cada vez mais presença na Quinta do Lago, empreendimento turístico onde se insere o Wyndham Grand Algarve. Nestes últimos anos, o mercado português tem surgido entre o quarto e quinto lugar.
No entanto, o diretor comercial da unidade algarvia referiu alguns desafios na questão do preço médio e da sazonalidade, que foram resolvidos de forma minuciosa. “Para o mês de agosto, tínhamos um objetivo muito ambicioso em termos de target, que conseguimos alcançá-lo. Creio que, cada vez mais, o destino está a ser trabalhado a nível do preço médio e, neste momento, o Algarve está com um preço médio bastante interessante e nós estamos quase a chegar ao nível desejado.”
Paulo Vicente salientou que o hotel não sofre tanto com a questão da sazonalidade, graças ao espaço onde está inserido e à grande aposta no golfe. “A Quinta do Lago, tendo em conta a oferta que tem, ajuda-nos a criar uma proposta diferenciada de algumas áreas, principalmente no inverno, como é o caso do golfe, que é um grande complemento para a época baixa. Depois, temos aqui a parte das praias e das piscinas que nos ajuda, como é óbvio, na época alta.”
Sobre a recente introdução da taxa turística em Loulé, Paulo Vicente considera que a mesma não afetará a rentabilidade do hotel, não vendo a nova taxa como “um grande problema”.