75% do mercado emissor espanhol planeia manter ou aumentar os seus gastos turísticos durante as férias de verão de 2023, o que o coloca acima da média global (71%) e de países como a França (68%), a Suécia (68%) ou o Reino Unido (64%), de acordo com o último inquérito global da Accenture, realizado junto de mais de 10.000 consumidores em 16 países, incluindo Espanha.
Este estudo, que analisa as perspetivas e os sentimentos dos consumidores desde o início da pandemia, revelou que, apesar de 68% dos espanhóis considerarem que existe atualmente uma situação de incerteza, e de 24% acreditarem que esta ainda vai durar alguns anos, a intenção é manter ou aumentar os gastos durante as suas viagens deste ano.
Após vários anos de restrições de viagem impostas pela pandemia, metade dos consumidores em Espanha afirmam que as suas viagens de lazer são mais frequentes do que há doze meses, 27% estão a fazer mais viagens internacionais, 16% dizem que estão a escolher mais opções de luxo e 21% estão a reservar com menos antecedência do que há um ano, de acordo com o estudo da Accenture. Ao todo, 76% dos espanhóis planeiam fazer viagens de lazer nos próximos doze meses, e mais de metade (54%) planeia fazer duas ou mais, em linha com o valor global (50%).
A este respeito, Miguel Flecha, diretor-geral de Viagens da Accenture na Europa, explicou que “as empresas de viagens sabem que têm de colocar o viajante no centro e adaptar as suas propostas aos diferentes tipos de consumidores”. Isto “significa ter em conta toda a sua viagem, utilizando a tecnologia para integrar melhor todos os pontos de contacto com o cliente”, afirmou.
Para Flecha, trata-se de personalizar e maximizar o valor dos “micro-momentos”, bem como de ir ao encontro dos clientes “em vez de tentar ditar o seu caminho”. Como exemplo, citou o facto de ter a informação necessária para “saber se procuram o autosserviço ou o contacto direto e depois satisfazer essas necessidades”.