O Príncipe Herdeiro da Arábia Saudita, Saudita Mohammed bin Salman, anunciou no passado domingo o lançamento da Riyadh Air, a nova companhia aérea da Arábia Sadita que ficará baseada em Riyadh e que pretende voar para mais de 100 destinos até 2030.
De acordo com a agência noticiosa estatal SPA, “será uma companhia aérea de classe mundial, adotando os melhores padrões globais de sustentabilidade e segurança”. Graças ao lançamento desta transportadora, o PIB do país poderá crescer em cerca de 20 mil milhões de dólares (18,66 mil milhões de euros), de acordo com a agência. A Riyadh Air também deverá criar mais de 200.000 empregos diretos e indiretos.
No entanto, a transportadora, que será de propriedade integral do Fundo de Investimento Público do governo, enfrenta forte concorrência, inclusive da outra companhia aérea estatal do país, a Saudia, anteriormente conhecida como Saudi Arabian Airlines. O país vizinho, os Emirados Árabes Unidos, também a detêm a Emirates e a Etihad Airways. A estatal Qatar Airways é outra concorrente de longa data na região. Tony Douglas, ex-presidente-executivo da Etihad, liderará a Riyadh Air.
Rico Merkert, professor de transportes e gestão da cadeia de abastecimento na Universidade de Sydney, disse que esta mudança é “um desenvolvimento significativo para a indústria da aviação”. Merkert salientou que a Riyadh Air está a tentar voar para 100 de destinos até 2030, quando outras companhias aéreas estão a tentar atingir as zero emissões de carbono nesse mesmo ano. No entanto, os aviões que serão usados pela Riyadh Air são “muito eficientes em termos de combustível e, portanto, emitem menos CO2 em comparação com as frotas de alguns de seus concorrentes”, frisou.