Segunda-feira, Dezembro 11, 2023
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“As pessoas olham para o Alentejo como uma opção de férias, mas ainda há muito trabalho até chegar a esse status no Ribatejo”

A Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo apresentou esta quinta-feira, dia 12, uma nova campanha para o mercado nacional. Em entrevista ao TNews, o presidente da região, José Manuel Santos, explica que o objetivo é consolidar a notoriedade do destino Alentejo junto dos portugueses e aumentar a ocupação e as dormidas no período de outono/inverno. No caso do Ribatejo, a missão é continuar a trabalhar a notoriedade do destino junto do mercado português e tentar, cada vez mais, que os portugueses, especialmente da Área Metropolitana de Lisboa, vejam a região como uma opção de lazer e de férias. José Manuel Santos faz ainda o balanço do ano turístico da região, que considera ser “bom” mas “desafiante”, e diz ainda que uma das suas grandes preocupações é que os Fundos Europeus estejam ao serviço do turismo.

Como é que avalia o ano turístico para o Alentejo e Ribatejo até setembro?

Estamos com um crescimento no mês de agosto de cerca de 3,8% e com uma redução na taxa de ocupação de 3,5%. Se olharmos para as receitas, estamos a crescer. Até julho, comparativamente a 2022, estávamos a crescer quase 20%, e se compararmos as receitas do período homólogo com 2019, estamos a crescer quase 50%. No mercado nacional, há uma desaceleração do crescimento. Ainda assim, o único destino que em agosto não baixou em termos de dormidas foi o Alentejo. Estamos praticamente estagnados, com uma subida de 0,1%. Todos os outros destinos regionais baixaram. Na procura externa estamos a subir, acima da média nacional, até agosto. Portanto, diria que o ano turístico está a ser bom e o verão foi muito exigente para os nossos empresários.

Exigente em que sentido?

Exigente no sentido em que há uma pressão na procura dos portugueses, por isso é que há uma redução geral na taxa de ocupação. Houve necessidade de algum ajustamento de preço na hotelaria da região e há reduções noutros destinos mais consolidados em Portugal. Em contrapartida, o Alentejo quer em julho, quer em agosto, conseguiu subir o número de dormidas, ainda que muito ligeiramente em agosto. Isso faz com que os empresários tenham de ser muito competitivos, muito atentos às flutuações de preços, para captar dormidas para o Alentejo e Ribatejo. O Alentejo tem criado uma relação de muita afinidade com o mercado português. Os portugueses sabem que têm no Alentejo um destino muito confiável, seguro, tranquilo e, eventualmente e, tendo em conta que o nosso principal mercado emissor é a Área Metropolitana de Lisboa, as pessoas optam muito pelo Alentejo. Quando digo exigência, significa que os empresários tiveram de estar permanentemente a trabalhar, a ver qual a melhor estratégia de preço para captar e manter os hóspedes. Também destaco a componente de animação turística, pública e municipal. Percorri a região nos últimos dois meses e meio e constatei uma oferta de animação, muitos festivais do Ribatejo até ao Baixo Alentejo, que foram muito importantes para atrair e manter as pessoas.

“Tenho boas perspetivas que a procura internacional consiga manter este ritmo de crescimento que temos observado nestes primeiros oito meses do ano”

Prevê que essa exigência e desafios de que fala vão manter-se nos próximos tempos, uma vez que vivemos num momento de incerteza económica? Qual será a maior dor de cabeça dos empresários para o outono e inverno?

Tenho boas perspetivas que a procura internacional consiga manter este ritmo de crescimento que temos observado nestes primeiros oito meses do ano. Há uns anos, havia no Alentejo uma queda abrupta depois do verão. Agora há uma transição suave entre o final do verão e o início do outono. Isso é muito devido à resposta da procura. A minha expetativa é que a procura externa se fortaleça. O Alentejo não tinha recuperado totalmente em termos de dormidas face ao período pré-pandémico. Creio que, este ano, vamos retomar uma trajetória de crescimento das dormidas, ainda que as receitas tenham crescido. Já a procura interna vai ser ainda mais exigente do que no verão, mas esperamos que ela se consiga comportar e consiga acumular o que é expetável. Iremos dar início a uma campanha em outubro, muito focado na Área Metropolitana de Lisboa, mas também na do Porto, para tentar captar fluxos turísticos para o outono e inverno. No entanto, creio que vamos ter um período muito difícil que tem a ver com uma pressão económica muito significativa dos orçamentos familiares dos portugueses.

Em que consiste esta campanha?

O Alentejo, como outros destinos portugueses, estão no mindset dos portugueses. O Alentejo é um destino mais recente e nós temos feito um trabalho nas últimas décadas de passar a mensagem que é um destino atrativo, acolhedor, confiável e seguro. Sendo que temos sempre um duplo desafio: enquanto já não sentimos tanta necessidade de fazer um esforço de brand awarness relativamente ao Alentejo, porque é um destino conhecido, relativamente ao Ribatejo, tenho de fazer sempre um trabalho de posicionamento estratégico, porque é um destino muito emergente. Esta campanha vai tratar os destinos de forma diferenciada. No caso do Alentejo, vai ser uma campanha muito tática, a mensagem principal da campanha é esta: o verão acabou, as famílias regressaram à sua rotina, à azáfama da escola, mas agora já estão a precisar novamente de férias, e o que é que pode ser melhor do que o Alentejo e o Ribatejo que estão aqui ao pé? No caso do Ribatejo, temos de fazer um esforço maior no mindset dos portugueses, porque também fica às portas da Área Metropolitana de Lisboa e é um destino próximo de zonas importantes de emissores de turistas, nomeadamente da Beira Litoral e a zona Centro do país. É uma campanha tática, de certa forma, para mostrar aos portugueses que este destino é ideal para os seus short breaks e fins de semanas. Tivemos o cuidado de alinhar a temática e o conteúdo com a campanha nacional [do Turismo de Portugal] com o mote “Viaja pelo teu interior”. Penso que temos de ser muito eficientes na forma como alocamos os meios públicos, portanto, se há uma campanha nacional, devemos articular em termos de conteúdos e de mensagem, ou seja, fazer uma declinação da campanha nacional para a campanha regional, fizemos esse match com o Turismo de Portugal.

Qual o orçamento desta campanha?

É um orçamento que ronda os 100 mil euros para uma campanha na media focada essencialmente no out of home, ou seja, muita publicidade exterior. Vamos estar em seis grandes espaços da Área Metropolitana de Lisboa, com grande destaque. Depois temos campanhas de marketing muito orientadas para a Área Metropolitana de Lisboa e do Porto e temos uma equipa de Relações Públicas que nos ajuda a chegar à comunicação social.

Qual o objetivo da campanha?

Consolidar a notoriedade do destino Alentejo junto dos portugueses, aumentar a ocupação e as dormidas no período de outono/inverno, no caso do Alentejo. No caso do Ribatejo, continuar a trabalhar a notoriedade do destino junto do mercado português, e tentar, cada vez mais, que os portugueses, especialmente da Área Metropolitana de Lisboa, vejam a região como uma opção de lazer e de férias. As pessoas já olham para o Alentejo como uma opção de férias, mas temos a noção que isso não acontece com o Ribatejo, temos ainda que percorrer um caminho e ainda há muito trabalho até chegar a esse status relativamente ao Ribatejo.

Orçamento: “O importante é recebermos a verba que temos direito a receber, porque não a temos recebido nos últimos anos, nós e a as outras entidades regionais”

Em que é que se traduz o ciclo de reuniões no âmbito do Plano de Atividades 2024 levada a cabo em agosto?

Estamos a construir o plano de atividades que tem essencialmente várias pistas. Uma primeira pista tem muito a ver com o trabalho que estamos a fazer com o Turismo de Portugal. Há orientações macro nacionais que temos de ter em conta, enquadrar e colocar no plano. Depois temos a pista do território. Foi essa pista que percorremos nesses cinco workshops. Falámos com mais de 240 agentes, municípios, associações e empresários. Estamos agora a fortalecer o nosso plano de atividades. Dou um exemplo: tínhamos algumas ideias sobre a necessidade de começar a estruturar oferta orientada para as questões climáticas e saímos desse roadshow com excelentes ideias de empresários da animação turística, para começarmos a estruturar pequenos festivais, pequenas experiências noturnas nos meses de verão, tentando começar a construir produtos. Outro exemplo: um conjunto de ideias para uma Linha de Eventos ligados ao Enoturismo e Gastronomia, que não tínhamos identificado como prioritárias e que estamos agora a verter no nosso plano de atividades. Essencialmente, estas reuniões corroboraram algumas ideias que tínhamos e percebemos que algumas coisas que queríamos fazer não eram sequer tão necessárias ou evidentes. Trouxe-nos boas propostas que estamos agora a incorporar nesse plano de atividades e orçamento.

As Entidades Regionais de Turismo (ERT’s) já sabem que orçamento vão ter no próximo ano?

Fomos informados no contexto da elaboração do nosso orçamento que acompanha a preparação global do Orçamento de Estado (OE) da verba que estava prevista para as ERT’s. A Lei 33 tem uma fórmula, depois de aplicada essa fórmula, o valor é automático. Há uma parte que tem a ver com as receitas do Turismo de Portugal, e foi uma decisão política do senhor secretário de Estado do Turismo, aumentar em 20% o orçamento das ERT’s. Esse aumento impacta de forma diferente as cinco entidades regionais de turismo. Sim, na prática já sabemos as verbas com as quais podemos contar, ainda que depois, no caso do orçamento das ERT’s, haja um conjunto de nuances que não controlamos. Só quando o OE for aprovado e o decreto de execução do OE for publicado, em fevereiro ou em março, é que sabemos exatamente com que meios podemos contar.

“É muito importante que os Fundos Europeus apoiem o desenvolvimento do turismo. Isso para mim é a grande prioridade, que os Fundos Europeus no Alentejo possam apoiar o turismo com o mesmo nível de montante que apoiaram quer no QREN, quer no Alentejo 2020.”

Defende que o problema “não é tanto o valor do orçamento, mas as cativações”. O Ministro das Finanças já anunciou que vão acabar com as cativações no Orçamento de 2024. Isso é uma boa notícia?

Sim e mantenho isso. O importante é recebermos a verba que temos direito a receber, porque não a temos recebido nos últimos anos, nós e a as outras entidades regionais. Há aqui uma questão que é a estabilidade. Não faz sentido ter uma candidatura aprovada pelo Turismo de Portugal e depois, a 1 de janeiro, sei que não vou poder utilizar meio milhão de euros, porque essa verba está cativa. Então para que é que serviu a candidatura, todo o esforço, o contrato de concessão do incentivo? O que é fundamental é a estabilidade, saber com o que podemos contar para o ano. Essa orientação política do senhor ministro das Finanças parece-me correta. Penso que a ideia do Governo será dar mais autonomia e responsabilidade às várias tutelas e aos vários ministros de cada setor. Creio que a ideia não é – nem o país pode cair nesse erro, porque a questão da disciplina orçamental é muito importante – haver um descuido da parte das autoridades públicas, relativamente ao tema financeiro. Implica haver uma delegação de responsabilidades nos ministros setoriais, que vão ter a função de coordenar o orçamento do ministério. É claro que se tivermos mais dinheiro, é bom. E vamos ter, não muito mais, mas por essa decisão do secretário de Estado que referi. Repito o que disse, para mim isso não é o mais importante, o mais importante é sabermos com o que podemos contar.

Não faz sentido, temos candidaturas aprovadas, e depois não podemos utilizar as verbas que ficam cativas. Faz sentido essas verbas servirem para alavancar projetos com cofinanciamento dos Fundos Europeus. É muito importante que os Fundos Europeus apoiem o desenvolvimento do turismo. Isso para mim é a grande prioridade, que os Fundos Europeus no Alentejo possam apoiar o turismo com o mesmo nível de montante que apoiaram quer no QREN, quer no Alentejo 2020.

“Nunca pedi, nem vou pedir mais dinheiro ao senhor secretário de Estado”

Qual é a maior preocupação que já teve oportunidade de transmitir ao secretário de Estado do Turismo?

Há duas grandes preocupações: uma maior agilidade e simplificação orçamental. Nunca pedi, nem vou pedir mais dinheiro ao senhor secretário de Estado. Mas não faz sentido ter um contrato para executar 15 ou 30 mil euros, e ter de pedir de novo que haja um caucionamento de uma verba ou de uma despesa, ou de uma atividade que já foi vista e revista pelas mesmas pessoas. Penso que isto é um exercício de inteligência da própria organização do Estado em termos orçamentais. Simplificar a vida do Estado é uma das coisas que peço. A outra é que os Fundos Europeus estejam ao serviço do turismo. Não pensemos que o turismo não precisa de investimento.  

Que papel podem ter as ERT’s no desenvolvimento da Agenda para o Interior?

Penso que ainda há um défice de conhecimento dos vários players de todas as medidas. Há uma medida que é mais mediática e dirigida ao investimento público, que é a Linha + Interior Turismo, para a qual estamos a preparar alguns projetos. Mas depois há as medidas para o microcrédito, para a promoção externa, atração de estudantes, entre outras. Creio que, até ao final do ano, vamos organizar um roadshow pelo Alentejo e pelo Ribatejo para divulgar a Agenda para o Interior – em algumas regiões contaremos com a ajuda dos colegas do Turismo de Portugal. A Agenda é muito interessante, muito rica e diversificada, mas não está suficientemente divulgada. E é para isso que as ERT’s servem também, para fazer esse trabalho, não é nenhuma crítica, temos que acrescentar valor e regionalmente fazer essa comunicação. 

Que projetos estão a preparar para a Linha +Interior Turismo?

Estamos, neste momento, numa candidatura avançada para apresentar um programa de Valorização Turística da Serra d’Ossa, que é um sub-território do Alentejo Central que incide nos concelhos do Alandroal, Borba, Estremoz, Vila Viçosa e Redondo, e que tem como objetivo tornar este território num destino premium de natureza. Estamos a trabalhar numa fase avançada da candidatura e vamos certamente apresentá-la até ao final do ano. Temos depois outro projeto que também está a evoluir que é um programa de atração de nómadas digitais. A nossa ideia é identificar, em cada um dos cinco sub-territórios (Alto Alentejo, Alentejo Central, Baixo Alentejo, Ribatejo e Litoral), cinco hubs com um conjunto de caraterísticas, tais como velocidade de internet, acessibilidades, hotelaria. Este projeto pode ser muito importante até para canalizar alguns fluxos para a hotelaria. Estamos a preparar este programa até ao final do ano. Estes dois são os que estão mais avançados. Depois temos ainda um projeto para terminar que é uma rede do Turismo Literário na região. Este projeto já vem do Programa Valorizar.

“Uma preocupação que tenho é alargar a visitação a todo o território e não criar grandes clivagens nas várias parcelas do território. Tenho partes do território que têm um índice de visitação estrangeira de 50% (Litoral e Évora) e tenho outras partes do território em que esse índice não chega a 25%”

No seguimento da pandemia, há algum produto turístico que gostaria de ver mais desenvolvido no Alentejo?

Penso que podemos ter uma intervenção mais robusta em alguns mercados de nicho. Identifico muito a questão do património cultural imaterial, que tem a ver com uma certa vontade de regressar às origens, ao saber fazer, ao artesanato. Sinto, por vezes, a falta de uma oferta mais ligada, mais integrada. Há iniciativas interessantes, quer de empresas, quer dos municípios, mas essa oferta não está estruturada. Queremos reorganizar as Rotas do Património Cultural Imaterial, criando a Rota do Cante. Em 2024 faz dez anos que o Cante foi classificado pela UNESCO. Identifico ainda outro tema que tem a ver com rotas ligadas à valorização da arquitetura contemporânea das adegas de autor. Cada vez mais, a região é procurada por um tipo de público muito high-spending, pessoas ligadas à arte, ao design, publicidade, moda e cultura, as pessoas valorizam muito no Alentejo a paisagem e o contraste que existe entre um ambiente mais tradicional e conservador, com alguns elementos de arte contemporânea. Portanto, uma rota da arte contemporânea, da arquitetura contemporânea. São produtos de nicho. Sinto que a pandemia espevitou muito essa necessidade de oferecer esses novos produtos para quem nos procura.

Como é que se podem atenuar as diferenças entre os territórios do Alentejo?

Creio que temos de construir um destino turístico sólido, robusto, integrado, que seja vendido sob a marca Alentejo, mas tendo a noção clara que há polos de desenvolvimento turístico que são diferentes. Uma preocupação que tenho é alargar a visitação a todo o território e não criar grandes clivagens nas várias parcelas do território. Tenho partes do território que têm um índice de visitação estrangeira de 50% (Litoral e Évora) e tenho outras partes do território em que esse índice não chega a 25%. Temos de garantir que a visitação ao território é o mais equitativa possível. Para isso, tenho de ter oferta noutras partes do território suficientemente atrativa para alguma clientela estrangeira. Se conseguir montar a Rota do Cante no Baixo Alentejo, esse produto pode atrair mais turistas, além da melhoria das acessibilidades, que obviamente é muito importante. O Baixo Alentejo, com a melhoria da sua rede de acessibilidades, não tenho dúvida que se transformará numa região mais atrativa para estrangeiros.

Em que moldes pensa criar os roteiros de investimento que apontou na sua candidatura?

Fundamentalmente é através de duas vias. Há municípios que fizeram um trabalho muito completo de infraestruturação dos seus territórios, de criação de equipamentos desportivos, lúdicos, culturais e espaços verdes. Têm quase tudo feito, mas faltam duas coisas – isto na ótica dos próprios presidentes da Câmara – ter um hotel e ter um restaurante de referência. Sem isso, é muito difícil atrair fluxos de visitação. Esses roteiros têm como objetivo trabalhar com os municípios – para já não vou dizer quais – para tentar atrair investimento hoteleiro e de alojamento para esses territórios. Não há um problema de atração de investimento no Litoral Alentejo, nem em Évora, nem em Estremoz, ou Elvas, mas há determinadas partes do território que precisam de um apoio. A outra dimensão é ajudarmos, através da criação da figura do “Cicerone do Investidor”, o tal abre latas, para alguns projetos de referência. Quando digo um projeto de referência, significa um pequeno projeto num concelho que não tem hotéis, não significa necessariamente que seja um projeto de grandes dimensões. Queremos apoiar os investidores através da nossa área de apoio ao investidor, num trabalho de proximidade, por vezes a desbloquear alguns problemas, já estamos a fazê-lo e mantemos essa linha de trabalho nos próximos tempos.

Como viu a recomendação da Comissão Técnica Independente de usar o Aeroporto de Beja para voos de carga e ‘charters não regulares’ enquanto não há novo aeroporto em Lisboa?

Nas condições atuais de acessibilidade, tenho a noção que o Aeroporto de Beja não poderá servir de complemento ao aeroporto de Faro, nem ao aeroporto Humberto Delgado. Mas, na linha daquilo que defendo, a Comissão Técnica sugeriu que o Aeroporto de Beja fosse colocado numa lógica de receção de voos charters não regulares. Creio que há aqui um trabalho de futuro interessante para começar a posicionar aquele aeroporto como um aeroporto para atração de determinadas rotas e operadores de nicho. Fiquei satisfeito com essa constatação. Sendo que ainda temos na short list final para discussão a opção para Santarém.

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