Sexta-feira, Abril 19, 2024
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ASGAVT alerta para as dificuldades colocadas pelas regras do microcrédito do Turismo de Portugal

A Associação de Sócios Gerentes das Agências de Viagens e Turismo (ASGAVT) alertou esta segunda-feira, dia 10 de janeiro, para as dificuldades colocadas pelas regras do microcrédito do Turismo de Portugal (TP), referindo que os associados não têm “condições de pagar”.

“Não podemos aceitar simplesmente os 20% a fundo perdido do microcrédito do TP, nenhum de nós está em condições de começar a pagar todos os compromissos/créditos a que fomos forçados a aderir, trata-se de dívidas que não temos condições de pagar”, afirmou a associação, em comunicado.

“Encerrados e sem qualquer perspetiva de futuro batemo-nos por apoios que seriam a nossa única esperança de manter vivos os nossos pequenos negócios”, salientou a associação, indicando que, “embora insuficientes, o programa Adaptar, o microcrédito do Turismo de Portugal, os financiamentos da banca com as linhas covid e o ‘lay-off’ vieram a revelar-se absolutamente essenciais” para que uma grande parte destes empresários “chegasse até este momento sem entrar em insolvência e sem incumprir com os clientes que ainda têm os ‘vouchers’ para serem reembolsados e que só agora começam a ser liquidados”.

“Acreditamos que volvido tanto tempo ninguém esperava que as dificuldades se mantivessem tão vincadas”, mas com o fim “em agosto último do apoio aos sócios-gerentes a situação agudiza-se de uma forma drástica e é urgente a tomada de decisões”, alertou a entidade, que acredita ser “absolutamente fundamental que se renove o Apoiar Rendas, uma nova tranche do Apoiar para as empresas mais debilitadas e a continuidade do apoio aos sócios gerentes”.

De acordo com a ASGAVT, estes empresários querem honrar os seus compromissos.

“Não estamos em condições de nos comprometermos com a banca de novo, já que somos um setor de alto risco e desacreditado junto destes”, sublinhou.

“Turismo não é apenas os bares e as discotecas, não fomos fechados por decreto, mas estamos impedidos de trabalhar devido às restrições continuamente a sofrerem alterações, o que originou inúmeros cancelamentos das poucas viagens que tínhamos. Exemplo disso foi o desastre que se revelou este ‘réveillon’”, lamentou a associação, salientando que é “impossível transmitir tranquilidade e segurança aos clientes quando, para regressarem ao seu próprio país, têm de efetuar testes e assumir um custo que muitas vezes se torna incomportável para uma grande parte dos agregados familiares”.

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