Sexta-feira, Outubro 11, 2024
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Buffet de comida em impressão 3D e passaporte de batimentos cardíacos. EasyJet prevê o futuro das viagens

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Buffet de comida em impressão 3D, passaporte de batimentos cardíacos e experiências de viagem no tempo. Estas visões futuristas do turismo fazem parte do relatório divulgado esta sexta-feira, 24, pela easyJet sobre como as pessoas vão poder viajar e aproveitar as férias daqui a 50 anos.

Intitulado “easyJet 2070: Relatório sobre o Futuro das Viagens”, a pesquisa é da autoria de um grupo de futuristas e académicos.

O relatório prevê inovações nos aeroportos, nas viagens aéreas, no alojamento e nas experiências em viagem. Começando pelo transporte, o relatório aponta que o percurso até ao aeroporto e a experiência aérea podem ser revolucionados por avanços tecnológicos, nomeadamente através de passaportes de batimentos cardíacos e biométricos que podem substituir o passaporte tradicional, acelerando a segurança do aeroporto. “Tal como as impressões digitais e a íris, a assinatura cardíaca de cada pessoa é única”, refere o relatório.

Por outro lado, os assentos de avião sensoriais ergonómicos e biomiméticos “podem tornar-se comuns não apenas em voos sofisticados de primeira classe”. “Utilizando materiais inteligentes que se adaptam à forma, altura, peso e temperatura do corpo dos passageiros, os assentos sensoriais ergonómicos e biomiméticos podem proporcionar uma melhor experiência de voo, personalizada e confortável”.

Já o entretenimento a bordo “pode ser transmitido diretamente aos olhos do passageiro, através de dispositivos optoelectrónicos, deixando de ser necessário ecrãs a bordo ou descarregar filmes antes do voo”.

Por sua vez, os táxis aéreos e-VTOL “podem acabar com o transporte tradicional até ao aeroporto, com 85% dos passageiros a utilizar os e-VTOLs para irem das suas casas até ao terminal, numa viagem mais rápida e conveniente do que nunca”.

No que refere aos avanços tecnológicos no alojamento, podemos vir a assistir a “impressão 3D de comida de buffet de hotel, permitindo que os turistas imprimam em 3D o que querem comer ao pequeno-almoço, almoço e jantar, reduzindo o desperdício de alimentos”, ou a “hotéis subterrâneos, construídos no tecido terrestre, supereficientes em termos energéticos e em harmonia com o meio ambiente”.

Quartos de hotel inteligentes, com camas pré-fabricadas com a firmeza desejada, temperatura ambiente e reprodução da música favorita do hóspede são dados como exemplo para o futuro, assim como roupas de férias recicláveis ​​em impressão 3D na chegada ao hotel, “eliminando a necessidade de levar malas e roupas de férias rápidas, uma vez que os viajantes podem imprimir as roupas necessárias nos seus quartos de hotel, ajustadas perfeitamente ao seu corpo e estilo, e ainda reciclar os materiais para o próximo hóspede desfrutar”.

No que concerne a inovações nas experiências e atividades no destino oferecidas aos viajantes, são referidas viagens no tempo. “Por exemplo, os viajantes podem maravilhar-se com o mundo antigo indo ao Colosso de Rodes durante um passeio na cidade de Rodes, ou torcendo entre as multidões dos Jogos Olímpicos originais na Grécia Antiga”. Através de “pré-visualizações de férias biônicas e Meta, as pessoas vão poder experimentar locais antes de reservarem as suas férias”, acrescenta o relatório.

Outro exemplo referido é o dos viajantes que podem vir a desfrutar de “sea-faris” subaquáticos, aventuras aquáticas a bordo de submarinos nas profundezas do mar, para descobrir a vida marinha em parques marinhos subaquáticos.

Os consumidores britânicos foram convidados a escolher de entre as previsões dos especialistas as que mais gostariam de ver a tornar-se realidade. A pesquisa revelou que os passaportes biométricos de batimentos cardíacos e as experiências de férias com viagens no tempo são os avanços de viagem que as pessoas mais gostariam de ver acontecer até 2070.

Nove em cada dez dos inquiridos (90%) afirmaram ainda que estão entusiasmados ou intrigados com os avanços tecnológicos que podem alterar as suas férias dentro de 50 anos.

O relatório contou com a participação da Professora Birgitte Andersen da Birkbeck, da Universidade de Londres e CEO do Big Innovation Centre, de Melissa Sterry, design scientist e teórica dos sistemas complexos, dos reconhecidos futuristas Shivvy Jervis e Patrick Dixon, bem como do Diretor de Sistemas de Transportes na Universidade de Cranfield, Professor Graham Braithwaite, e de Nikhil Sachedva, responsável pelo setor aeroespacial e defesa e aviação sustentável na consultora Roland Berger.

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