A Cabo Verde Airports, empresa do grupo Vinci responsável pela gestão dos aeroportos do arquipélago, registou lucros de 2,2 milhões de euros em cinco meses de operação no ano passado.
O relatório da Cabo Verde Airports – o primeiro desde início da concessão do serviço público aeroportuário no país, em julho de 2023 – indica que a empresa propõe a distribuição dos lucros em 94,3% para outras reservas, 5% para a reserva legal e 0,7% como resultados transitados, avança a Lusa.
A empresa obteve, nos primeiros cinco meses de atividade, um volume de negócios de 1,6 mil milhões de escudos (14,5 milhões de euros). Deste total, 85% foi gerado em três aeroportos internacionais: da Praia (21%), do Sal (45%) e da Boa Vista (19%).
Até 31 de dezembro de 2023, as receitas da concessionária totalizaram 1,5 mil milhões de escudos (14,1 milhões de euros), compostas por receitas aeronáuticas (87%) e receitas extra aeronáuticas (13%).
Neste período, os gastos da Cabo Verde Airports foram de 1.089 milhões de escudos (9,8 milhões de euros), nomeadamente com funcionamento (35%) e com o pessoal (22%).
Nos cinco meses de operação, foram movimentados 1.210.023 passageiros, de partidas e chegadas, o que corresponde a um aumento de 12% face ao período homólogo de 2022 e um decréscimo de 3% comparativamente ao período pré-pandemia da covid-19, em 2019.
Estes valores são superiores em 19% relativamente a 2022, mas inferiores em 6% face a 2019.
Em 2023, os aeroportos de Cabo Verde movimentaram mais de 2,5 milhões de passageiros (chegadas e partidas), segundo os dados do relatório, citado pela Lusa.
As aeronaves, em cinco meses, totalizaram 12.704, mais 9% em relação ao mesmo período de 2023 e menos 20% em comparação com 2019.
A nova concessionária fechou o ano com 327 colaboradores.