Terça-feira, Novembro 11, 2025
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Conversas de Verão | Com Marta Violas, Solverde

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Durante o mês de agosto, o TNews lança “Conversas de Verão”, uma rubrica descontraída que dá a conhecer o lado mais pessoal dos profissionais do turismo. Em pequenas entrevistas, falamos de destinos de sonho, malas de férias e memórias marcantes — sempre com o objetivo de valorizar quem faz o setor acontecer.

Com Marta Violas | Diretora de Marketing da Solverde

Que destino escolheria para umas férias sem pensar em trabalho?

Adoro praia, calor e água quente. E, para conseguir desconectar verdadeiramente do trabalho, quanto mais longe melhor. Então, acho que escolheria um destino quente e exótico, com um fuso horário completamente diferente como, por exemplo, Bora Bora ou Filipinas.

O que não pode faltar na sua mala de férias?

Acabo sempre por levar roupa a mais, mas nunca falta roupa de desporto para treinar quando é possível. O necessaire vai quase a rebentar, e levo ainda um kit de maquilhagem, saco com os acessórios, uma ou duas carteiras e alguns livros de ficção, idealmente da Agatha Christie ou algo do género. Se for viajar com os meus filhos, que é quase sempre o caso, levo a casa às costas.

Que livro ou filme sobre viagens mais o marcou?

“The Best Exotic Marigold Hotel”. É um filme sobre um grupo de reformados ingleses que vão viver para um hotel de “luxo” na Índia. Entre outras coisas, o filme explora o grande choque cultural e preconceitos existentes em relação à Índia e à sua cultura. 

Ao longo do filme, somos levados a descobrir o que se esconde por trás das tradições, rituais e costumes indianos e que, à primeira vista, podem parecer estranhos. O filme oferece uma importante lição de vida, promovendo uma maior compreensão e aceitação.

Eu já estive na Índia e senti exatamente o que o filme retrata. A Índia é um país fascinante e maravilhoso, mas é preciso ter a mente aberta e tentar entender a sua essência para o aproveitar verdadeiramente.

Tem alguma memória de uma viagem que correu mal? O que aprendeu com essa experiência?

A minha viagem a Maiorca, em julho de 2021, foi uma experiência com alguns desafios. Viajei a dois e marcámos uma semana num hotel que parecia boutique e charmoso nas fotografias, mas que na realidade era bastante banal, com um tanque minúsculo no terraço, em vez da piscina que esperávamos. Chegámos a ter de mudar de quarto porque o nosso não tinha janelas.

Além disso, passámos a semana toda a andar de carro de um lado para o outro a explorar a ilha e à procura de praias que, no final, estavam sempre completamente cheias, especialmente aos fins de semana. 

Se fosse hoje, teria pesquisado melhor a ilha e os seus pontos de interesse, optando por ficar em três hotéis, em zonas diferentes da ilha. Escolheria hotéis mais isolados, com um bom espaço exterior com piscina para ter um refúgio nos dias em que as praias estão impossíveis. Acredito que esta abordagem teria tornado a experiência muito mais relaxante e agradável.

Se pudesse inventar o resort ou hotel ideal, como seria?

Seria um “refúgio exclusivo à beira-mar”, combinando luxo e intimismo num destino de clima quente todo o ano, com areia branca e mar cristalino. Apesar da sua dimensão, o resort manteria uma atmosfera de hotel boutique, sem aglomerações nem edifícios imponentes.

As acomodações seriam apenas em vilas privadas com piscina, decoradas de forma leve e integrada no ambiente natural. Teria três a quatro piscinas, incluindo áreas exclusivas para adultos e crianças, com escorregas.

A oferta gastronómica incluiria quatro restaurantes de estilos variados — um japonês e outro de fine dining, idealmente com estrela Michelin — além de um coffee shop com pastelaria, gelados e snacks. O bem-estar seria central, com um spa de topo e centro de fitness moderno.

Para famílias, haveria um kids club com espaço exterior e programa semanal. Ainda a pensar no envolvimento de todos, os hóspedes poderiam ainda colher ingredientes na horta para aulas de cozinha e participar em workshops culturais com artesãos locais.

Fazia questão que o espaço fosse sustentável desde a construção, usaria materiais locais e energias renováveis. 

Cada hóspede teria um assistente pessoal. O serviço seria acolhedor e personalizado — adultos tratados pelo nome de família, e as crianças pelo nome próprio, garantindo uma atenção especial e acolhedora.

Se é profissional do turismo e quer participar na rubrica “Conversas de Verão”, envie o seu contributo respondendo a estas cinco perguntas para cmonteiro@tnews.pt.

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