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Dom José Beach aproveita paragem na pandemia para investir na melhoria do conforto dos hóspedes

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O primeiro trimestre de 2021 foi sinónimo de paragem para a hotelaria portuguesa. Com o país em confinamento, os hotéis estiveram praticamente sem atividade e sem hóspedes. O Dom José Beach Hotel, no Algarve, viu nesta paragem forçada uma oportunidade para realizar melhorias que há muito tempo estavam pensadas.

Com recurso ao financiamento do Turismo de Portugal para apoio à Requalificação da Oferta, a unidade hoteleira iniciou em fevereiro deste ano um projeto de melhoria de várias áreas do hotel no valor de cerca de 340 mil euros, com o objetivo principal de proporcionar “mais conforto e bem-estar aos hóspedes”, como explica o diretor geral do Dom José Beach Hotel, João Soares.

As obras, que terminaram no início de maio, tiveram em conta as políticas ambientais já seguidas anteriormente pelo hotel. Dessa forma, uma parte do investimento incidiu na insonorização dos quartos e dos corredores, com a substituição de uma parte substancial de portas. A caixilharia das janelas do bar e restaurante no piso zero foram também substituídas, melhorando a eficiência térmica e visual do edifício. Foram igualmente substituídos os painéis solares já existentes e duas bombas de calor com vista à poupança de energia e aquecimento das águas. Foram ainda colocados dois pontos de carregamento de carros elétricos no hotel.

O piso zero foi igualmente alvo de um investimento significativo, que incluiu a construção de uma nova piscina. Com uma localização melhor e a eliminação de barreiras, os clientes conseguem agora estar na piscina com vista para mar. Este investimento teve como objetivo, também, preparar esta área do hotel para a realização de eventos no futuro. “Todos os espaços dispõem atualmente de vista para o mar num ângulo de 180º”, refere João Soares.

A piscina do Dom José Beach tem agora vista para o mar

O responsável da unidade refere que este investimento “vai trazer posicionamento” ao hotel, conforto para os clientes e uma apetência maior para que os hóspedes permaneçam mais tempo dentro da unidade. “A piscina é muito mais agradável e o espaço exterior ficou muito mais acolhedor, modernizámos, apostámos também no F&B, porque a procura hoje é muito substancial relativamente ao que acontecia antes da pandemia. As pessoas sentem-se mais confortáveis e, com todas as restrições, é mais fácil para permanecerem e fazerem as refeições dentro do hotel”.

Para João Soares, tratou-se de “um investimento corajoso”, porque “no momento em que iniciámos este investimento não fazíamos ideia do que aí vinha ”. “Hoje estamos com a expectativa de um ano razoável e numa recuperação”.

João Soares confirma um “grande impacto” do mercado inglês nas reservas desde que se soube que Portugal estava na lista verde do Reino Unido. O responsável destaca a importância deste mercado, não só pelo peso que tem no Algarve, mas também pelo efeito contágio a outros mercados. “O mercado inglês é uma referência a nível europeu e internacional e acaba por contagiar outros mercados. Portanto, os outros mercados também começam a olhar para o Algarve de outra forma. As reservas subiram substancialmente para junho e depois também em junho, agosto, e acreditamos que se vai prolongar até ao Outubro, novembro. As expetativas são boas”.

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