A eDreams Odigeo reduziu as suas perdas nos primeiros nove meses do ano fiscal de 2022 – de 1 de abril a 31 de dezembro – para 34,1 milhões de euros, um valor inferior ao prejuízo de 54,9 milhões de euros registado em 2021. No ano passado, a agência de viagens online também aumentou as suas receitas em 55%, para 460 milhões de euros.
O lucro líquido ajustado – um indicador que a eDreams acredita refletir melhor o desempenho operacional da empresa do que o lucro líquido – também caiu substancialmente, passando de um prejuízo de 42,4 milhões para 25,8 milhões, afirma a eDreams em comunicado enviado esta quinta-feira.
Nos primeiros nove meses do ano fiscal, a empresa somou 1,8 milhões de assinantes, atingindo os quatro milhões, e as reservas continuaram a crescer para 12,1 milhões, mais 35% do que no ano anterior e 45% acima dos níveis anteriores à pandemia.
A eDreams atribui o resultado líquido negativo aos investimentos estratégicos que está a desenvolver para atrair novos assinantes Prime e à expansão da sua força de trabalho global, que, segundo a empresa, crescerá 50% até 2025.
A agência de viagens online está convicta de que vai atingir os objetivos que traçou para 2025, nomeadamente chegar aos 7,25 milhões de assinantes Prime e obter um “EBITDA Cash” superior a 180 milhões de euros.
“A cada trimestre que passa, torna-se mais claro que o nosso modelo de negócios está posicionado de forma única para o sucesso a longo prazo. Continuamos a apresentar um crescimento sólido, tornando a eDO numa empresa significativamente mais forte, mesmo no contexto de ventos contrários externos que o nosso setor teve de suportar – desde uma pandemia a um conflito na Europa e preocupações macroeconómicas”, afirmou Dana Dunne, CEO da eDreams ODIGEO.
A responsável observou também que a rentabilidade da agência online “aumentou significativamente e continuará a aumentar à medida que os subscritores Prime se consolidarem com mais renovações e menores custos de aquisição”.
