O setor do turismo nos Emirados Árabes Unidos (EAU) encontra-se em “forte crescimento” a nível das chegadas de turistas internacionais e das receitas hoteleiras em 2024. Até julho, o Dubai recebeu 10,62 milhões de turistas, enquanto Abu Dhabi registou mais de 2,87 milhões de hóspedes em hotéis durante o primeiro semestre do ano.
De acordo com o Departamento de Economia e Turismo do Dubai (DET), este crescimento está alinhado com as metas traçadas na Estratégia de Turismo 2031, que visa impulsionar o investimento no turismo em 100 mil milhões de AED (cerca de 25 mil milhões de euros). Outro objetivo é o aumento do contributo do setor para o PIB dos Emirados Árabes Unidos, visando os 450 mil milhões de AED (cerca de 110 mil milhões de euros) até 2031.
No ano passado, o turismo perfez 11,7% do PIB do país, tendo contribuído com 220 mil milhões de AED (cerca de 54 mil milhões de euros). Para 2024, o World Travel and Tourism Council (WTTC) prevê um aumento deste valor para 12%, correspondente a 236 mil milhões de AED (cerca de 58 mil milhões de euros).
Até 2034, o turismo poderá representar 275,2 mil milhões de AED (cerca de 68 mil milhões de euros) do PIB do país, segundo as projeções do WTTC. Isto deve-se sobretudo à “infraestrutura robusta do país, que inclui aeroportos modernos, alojamentos de qualidade e uma oferta diversificada de atrações turísticas”, indica o DET em comunicado.
Nos primeiros sete meses de 2024, o Dubai recebeu um total de 10,62 milhões de turistas, mais 8% face ao período homólogo do ano anterior. A cidade continua também a expandir o seu setor hoteleiro com a abertura de quatro novos hotéis de luxo até ao final do ano. Já Abu Dhabi contabilizou mais de 2,87 milhões de hóspedes em hotéis durante o primeiro semestre de 2024, com um aumento das receitas em 19,5% para 3,6 mil milhões de AED, em relação a 2023.
“Este crescimento contínuo no turismo reflete a aposta dos Emirados Árabes Unidos em desenvolver um setor diversificado e sustentável, reforçando a sua posição como um destino de eleição a nível global”, conclui o DET na mesma nota.
