Castelo Novo e Ferraria de São João, Aldeias Históricas de Portugal, foram distinguidas como “Melhores Aldeias Turísticas” pela Organização Mundial de Turismo, na segunda edição da iniciativa “Best Tourism Villages by UNWTO”.
O anúncio oficial das “Melhores Aldeias Turísticas 2022” aconteceu na terça-feira, dia 20 de dezembro, enquanto a cerimónia oficial da entrega da distinção está agendada para os dias 27 e 28 de fevereiro de 2023, na Arábia Saudita.
Na edição de 2022, foram submetidas a apreciação candidaturas de 136 aldeias de 57 Estados Membros da OMT. Do total de candidaturas, 32 aldeias obtiveram o reconhecimento de “Melhores Aldeias Turísticas pela OMT”.
Este prémio concedido pela Organização Mundial do Turismo, reconhece “destinos rurais que fazem do turismo um motor de desenvolvimento e de novas oportunidades de emprego e de rendimento, preservando e promovendo ao mesmo tempo os valores e produtos da comunidade”.
O prémio também reconhece os municípios “pelo seu empenho na inovação e sustentabilidade em todas as suas vertentes – económica, social e ambiental – e pelo desenvolvimento turístico em conformidade com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”.
As Aldeias Históricas de Castelo Novo e de Ferraria de São João juntam-se, assim, à Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo, que, no ano passado, recebeu esta distinção. São já três as Aldeias Históricas de Portugal que figuram entre as “Melhores Aldeias Turísticas” de todo o mundo, na sequência de candidaturas desenvolvidas pela Aldeias Históricas de Portugal – Associação de Desenvolvimento Turístico.
“É com enorme regozijo que recebemos este reconhecimento, por parte do organismo máximo do setor do turismo (UNTWO). Mais uma distinção que confirma o mérito do trabalho desenvolvido pela Aldeias Históricas de Portugal – Associação de Desenvolvimento Turístico e pelos diversos agentes no território”, afirmou o presidente das Aldeias Históricas de Portugal, Carlos Ascensão.
As aldeias que concorreram ao prémio foram avaliadas por um conselho consultivo independente, que avaliou um conjunto de critérios: recursos culturais e naturais; promoção e conservação dos recursos culturais; sustentabilidade económica, social e ambiental; desenvolvimento turístico e integração da cadeia de valor; governação e priorização do turismo; infraestruturas e conectividade; saúde e segurança, tal como explicado pela OMT.