O golfe tem um impacto económico de 4.200 milhões de euros para Portugal, contribuindo para a “redução da sazonalidade turística” no país, de acordo com um estudo do Conselho Nacional da Indústria do Golfe (CNIG).
Esta quinta-feira, foi divulgado o Estudo Impacto Económico do Golfe em Portugal, promovido pelo CNIG e pela Confederação de Turismo de Portugal (CTP), desenvolvido pela Ernst & Young Parthenon.
A análise revelou que, em 2023, o impacto económico do golfe em Portugal “ascendeu a 4.200 milhões de euros, cerca de 1,6% do PIB nacional, e, de forma direta, contribuiu com 120 milhões euros para este indicador”.
“Em 2023, as exportações diretas do setor ascenderam a 149 MEuro. O golfe contribui também para a criação de mais de 110 mil empregos, correspondendo a mais de 2.200 milhões de euros em remunerações”, indicou o CNIG.
Além disto, o setor do golfe tem “um forte impacto na redução da sazonalidade turística em Portugal, devido à elevada procura fora dos meses da época alta do turismo”.
Em particular, “o Algarve continua a ser a principal região para a prática do golfe, com um peso superior a 60%”. A maior parte do valor gerado remete para campos no Algarve, com 100 milhões de euros, o que reflete a distribuição territorial dos campos e das voltas. Em 2023, as exportações diretas do setor do golfe atingiram 149 milhões de euros.
Em Portugal, o volume de negócios gerado pelos campos de golfe é superior ao do período pré-pandémico, em 2019, em mais de 40%.