A Hyatt Hotels Corporation fechou o ano de 2024 com receitas de 1.296 milhões de dólares (quase 1.240 milhões de euros). O pipeline da cadeia norte-americana cresceu cerca de 9%, face ao ano anterior, para aproximadamente 720 hotéis e 138 mil quartos.
A Hyatt divulgou recentemente os resultados financeiros relativos ao quarto trimestre e ao ano completo de 2024. No ano passado, o EBITDA ajustado totalizou 1.096 milhões de dólares (1.047 milhões de euros), atingindo 255 milhões de dólares no último trimestre (244 milhões de euros).
No final do ano, a empresa apresentou uma dívida total de 3,782 milhões de dólares (aproximadamente 3.614 milhões de euros). Foi registado um prejuízo líquido de 56 milhões de dólares (53,5 milhões de euros) no quarto trimestre do ano, em comparação com o lucro de 26 milhões de dólares (24,8 milhões de euros) no período homólogo de 2024.
Em 2024, a receita por quarto disponível (RevPAR) em hotéis registou um crescimento de 4,6% para 142,48 dólares (136 euros), enquanto o preço médio diário (ADR) aumentou 1,6% para 203,7 dólares (195 euros). A taxa de ocupação fixou-se nos 69,9%.
No que diz respeito aos resorts com tudo incluído, o RevPAR aumentou 4,4% para 243,9 dólares (233 euros), enquanto o ADR alcançou uma subida de 2,7% para 323,9 dólares (310 euros).
A Hyatt registou ainda um crescimento de 7,8% na oferta de quartos. No último trimestre de 2024, 81 novos hotéis (ou 20.721 quartos) juntaram-se ao portfólio da empresa, incluindo os imóveis adquiridos através da transação da Standard International e adicionados através da joint-venture com o Grupo Piñero.
Entre as inaugurações “notáveis” de 2024, a empresa destaca o Grand Hyatt Deer Valley, o Dreams Madeira Resort Spa & Marina, o Park Hyatt London River Thames, o Thompson Palm Springs e nove propriedades UrCove.
Para 2025, a Hyatt antecipa receitas entre os 190 milhões e os 240 milhões de dólares (182-229 milhões de euros) e um EBITDA ajustado entre 1.100 e 1.150 milhões de dólares (1.049-1.097 milhões de euros). A rede projeta um crescimento de 6% a 7% na oferta dos quartos para o ano completo de 2025.