Terça-feira, Setembro 30, 2025
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Incêndios florestais ameaçam turismo e eventos no Interior, alertam APECATE e ALEP

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A APECATE – Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos e a ALEP – Associação do Alojamento Local em Portugal alertam para o impacto dos incêndios florestais na atividade turística e cultural ao ar livre, particularmente nas zonas do interior do país, onde o turismo de natureza tem sido um motor de desenvolvimento económico.

Em comunicado conjunto, as duas entidades manifestam solidariedade com as populações, operacionais e municípios afetados, destacando o esforço de todos os envolvidos no combate aos fogos, incluindo empresas associadas que “têm combatido estes incêndios com coragem e dedicação”.

Os incêndios em áreas como Ponte da Barca, Arouca, Nisa e Santarém estão a ter consequências diretas na atividade turística, obrigando ao cancelamento de programas, encerramento de percursos e equipamentos, e gerando insegurança entre os visitantes nacionais e estrangeiros.

“A atividade de empresas do setor da animação turística, dos eventos, do alojamento e do turismo em geral está a ser gravemente afetada”, referem as associações, alertando para a perda de rendimentos num dos períodos de maior procura do calendário turístico.

Face ao cenário de incerteza, a APECATE e a ALEP apelam à rápida ativação de medidas de apoio específicas para o setor, nomeadamente apoio à tesouraria e linhas de crédito em condições especiais, considerando essencial garantir a sobrevivência de microempresas que “são verdadeiras embaixadoras do território, promotoras do desenvolvimento local e da coesão social”.

As associações reforçam ainda a necessidade urgente de políticas de prevenção ativa, de uma gestão florestal integrada e de articulação eficaz entre entidades de ordenamento do território, ambiente, turismo e proteção civil.

“A continuidade da atividade económica, a segurança dos visitantes e a valorização do património natural como ativo essencial do turismo nacional” são, segundo as associações, prioridades que exigem resposta imediata.

A APECATE e a ALEP manifestam também disponibilidade para colaborar com o Governo e as autarquias “na definição de soluções de curto e médio prazo” e garantem que continuarão a acompanhar a situação no terreno, “com o compromisso de contribuir para um setor turístico mais resiliente, sustentável e preparado para os desafios do futuro”.

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