Os proveitos totais do alojamento turístico em Portugal subiram 12,2% até maio, atingindo 2.080,8 milhões de euros, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE). Os proveitos de aposento também aumentaram 11,9%, chegando a 1.559,2 milhões de euros, acompanhando o crescimento do número de hóspedes e de dormidas.
De janeiro a maio, registaram-se 11,3 milhões de hóspedes e 27,7 milhões de dormidas, aumentos de 5,3% e 4,4%, respetivamente, em comparação com o mesmo período de 2023. A estada média foi de 2,45 noites, menos 0,9% do que no ano anterior.
Nos primeiros cinco meses do ano, as dormidas de não residentes cresceram 5,9%, mais cinco pontos percentuais do que as de residentes (0,9%), que apresentaram um incremento mais modesto.
Em maio, os proveitos totais do alojamento turístico foram de 660,8 milhões de euros, um aumento de 15,5%, refletido também nos proveitos de aposento, que totalizaram 505,9 milhões de euros. Houve um aumento de 9,4% no número de hóspedes (3,1 milhões) e de 7,5% nas dormidas (7,7 milhões).
Lisboa concentrou 19,8% das dormidas em maio, seguida por Albufeira com 10,7%, que recuperou após uma quebra no mês anterior, com aumentos de 14,3% nas dormidas de residentes e 1,8% nas de não residentes.
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) foi de 78,3 euros (+12,0%) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) foi de 123,0 euros (+9,4%), atingindo máximos históricos em Lisboa (171,4 euros) e no Norte (118,8 euros).