O governo italiano introduziu medidas restritivas para combater o turismo de massas, e penalizar os turistas indisciplinados que se recusam a cumprir as regras do país, revelou a SchegenVisaInfo.com.
Com as novas regras, os turistas não podem aparecer ou andar pela cidade sem roupa e nadar nos grandes canais que atravessam a Itália. Além disso, a Deutsche Welle aconselhou os visitantes a estarem atentos ao local onde se sentam, pois fazê-lo nos passeios ou em pontes poderá dar multa.
No entanto, a decisão de impor uma taxa de entrada aos turistas que visitam Veneza foi adiada para o próximo ano, estando a medida a ser testada em caráter experimental durante 20 dias.
No que toca à época balnear, as praias em Baunei, na Sardenha, estão a impor limite de lugares, sendo necessário uma pré-reserva.
Relativamente à deslocação pelos destinos turísticos de Itália, esta poderá ser mais reduzida, uma vez que os turistas estão proibidos de levar os próprios veículos para a ilha de Linosa, Lampedusa, e Procida, no Golfo de Nápoles.
“Esta é a única medida que funciona. Somos a ilha mais populosa da Europa e, para nós, a mobilidade é um problema”, afirmou o presidente da Câmara de Procida, Raimondo Ambrosino, ao jornal II Massaggero.
Com o objetivo de limitar o fluxo de turistas, o acesso ao Lago Pragser Wildsee foi restrito ao online, ou seja, os turistas só poderão visitar o lago através de uma reserva antecipada por via online.
Em algumas zonas na região de Portofino, as multas fotográficas poderão chegar aos 275 euros, sendo proibida a recolha de imagem de algumas áreas na província.
“O nosso objetivo não é afastar os turistas nem desencorajá-los de nos visitarem. Cada um deve fazer a sua parte para contribuir para a beleza de Portofino, comportando-se corretamente”, sublinhou o presidente da Câmara de Portofino, Matteo Viacava, ao jornal italiano II Secolo XIX.